Entre as congéres da bolsa portuguesa Madrid foi excepção ao recuar 0,78%, enquanto Londres subiu 0,48%, Frankfurt 0,69% e Paris 0,54%, com o sector auto europeu em alta após a Morgan Stanley ter melhorado a recomendação. As bolsas do sul da Europa encerrara negativas, “com a ressalva de que em Itália várias empresas (Intesa, Unicredit, Snam, Eni) negociaram sem direito a dividendo”, nota Ricardo Almeida, da Patris Getsão de Activos. Dia também “de alguma volatilidade na cotação dos metais preciosos (principalmente na prata) após declarações do ministro da Economia do Japão, manifestando alguma preocupação com os potenciais efeitos negativos da continuação da desvalorização do iéne”, acrescenta.
Na NYSE Euronext Lisbon, o PSI 20 caiu 0,76% para 6.069,12 pontos, com 10 títulos negativos, oito positivos e dois inalterados, concretamente o BES e o BCP, que fecharam a cotar a 0,81 euros e 0,106 euros, respectivamente. Ainda no sector bancário, o BPI somou 0,83% para 1,099 euros e o Banif deslizou 0,87% para 0,114 euros.
Entre as desvalorizações destaque para a EDP, que esteve a negociar sem direito ao dividendo, tendo fechado a cotar a 2,474 euros, com uma queda de 6,22% (não descontando o dividendo teria subido 0,86%). A EDP Renováveis, também em ex-dividendo, terminou o dia nos 4,05 euros, a perder 1,46% (com valor do dividendo incluído teria descido 0,49%). Ainda entre as energéticas, a Galp progrediu 0,56% para 12,535 euros e a Ren somou 1,19% para 2,378 euros.
Em terreno positivo fechou também a Jerónimo Martins, com uma valorização de 0,71% para 17,12 euros.
Na área de telecomunicações, Portugal Telecom e Sonaecom terminaram o dia em alta, a subir 0,85% e 3,66%, respectivamente, para 3,567 euros e 1,7 euros, enquanto a Zon Multimédia desceu 0,92% para 3,462 euros.