Quais os maiores fundos flexíveis em Portugal?

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Beta cores, Flickr, Creative Commons

O final do primeiro mês do ano trouxe aos fundos geridos pelas entidades que se encontram associadas na Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios – APFIPP – um decréscimo nos ativos sob gestão de 2,6% face ao último mês de 2015. Desta forma, o valor total ascendia a 11.627 milhões de euros. A Associação divide o segmento mobiliário em cerca de três dezenas de categoria, com a parte dos fundos flexíveis a ocupar mais de 556 milhões de euros, fazendo da categoria a nona maior do mercado.

Segundo a APFIPP a categoria é composta por mais de vinte produtos, sendo que dois produtos conseguem ter um património superior a 100 milhões de euros. O maior é o BPI Moderado, gerido pela BPI Gestão de Activos, que tinha no final de janeiro um volume sob gestão de 161 milhões de euros. Lançado em meados do ano passado, o fundo tem andando pelos lugares cimeiros no que toca às captações líquidas, tendo registado um saldo positivo, em 2015, de 154 milhões de euros. Para Eduardo Monteiro, Head of Discretionary Portfolio of high net worth individuals (HNWI) da entidade, “a vantagem primordial destes fundos reside precisamente na gestão flexível”, assinala, referindo que “em momentos em que o mercado sofra correções é possível alterar a estratégia do fundo e com isso tentar minimizar os impactos negativos que poderiam ocorrer”, explicou à Funds People aquando do lançamento do produto.

O outro produto que supera os 100 milhões de euros em património é o Santander Global que é da responsabilidade da Santander Asset Management. No final de janeiro o seu património superava os 145 milhões de euros e tinha, como maiores investimentos,  dívida soberana espanhola, portuguesa e italiana, além de um futuro sobre o Euro Stoxx 50.

Com 75 milhões de euros surge, como terceiro maior fundo flexível do mercado nacional, o BPI Global. Sob responsabilidade da BPI Gestão de Activos, os maiores investimentos a serem realizados em US Treasury Notes, além de dívida soberana espanhola e o ETF iShares Euro Stoxx 50.

Os 10 maiores produtos flexíveis nacionais

em milhares de euros

Fonte: APFIPP no final de janeiro