Dados da EFAMA mostram que um em cada quatro fundos portugueses abertos é de obrigações, contrariando o que se observa nos outros países analisados onde os fundos de ações são em maior número.
Os fundos domésticos seguem em linha contrária ao que acontece nos países em análise pela EFAMA: em Portugal o grande domínio é nas categorias de ativos mais defensivas - tesouraria e obrigações - enquanto nos restantes domícilios fiscais observa-se a liderança dos fundos de ações.
Segundo os dados da EFAMA 25,4% dos fundos nacionais pertencem à categoria de fundos de obrigações, sendo seguidos pelos fundos de tesouraria com 15%. Os fundos de ações aparecem apenas na terceira posição com 13,9%.
Os dados de Portugal são diferentes da média da lista dos países de quem a EFAMA apresenta dados. Na lista que contempla mais de 25 países, os fundos de ações lideram com 36,9%, enquanto os fundos de obrigações aparecem com 28,3%. Já os fundos de tesouraria representam 13,3% do mercado europeu de fundos de investimento.
Os que mais investem
Entre a lista de países contemplados pela Associação Europeia, existem cinco países que têm mais de metade dos fundos domésticos na categoria de ações: Alemanha, Eslovénia, Noruega, Reino Unido e Suécia. Seguindo o mesmo raciocínio, na classe de obrigações são apenas dois os países: Áustria e Dinamarca. Nas restantes categoria, destaque para os 51,8% do mercado húngaro que está investido em fundos de tesouraria.