Neste ranking, dois dos multiativos mais pequenos do mercado português ocupam o segundo e terceiro lugares.
À exceção do maior fundo de ações nacional, os grandes destacados em termos de captações líquidas em 2018 foram os fundos multiativos. Vários fundos mistos da Caixagest ocupavam os primeiros lugares do ranking por captações absolutas. Contudo, focando a análise nos fundos cujas captações líquidas mais pesaram no património dos fundos do início do ano passado, alguns fundos mais pequenos ganham algum destaque.
Se por um lado o Caixagest Seleção Global Dinâmico, da Caixagest, se mantém nos três primeiros lugares - passa do segundo lugar no ranking de captações dos produtos multiativos, para o primeiro lugar, com captações representativas de 71% do património com que começou o ano -, por outro, o BPI Agressivo, da BPI Gestão de Activos passa a ocupar o segundo lugar do ranking. Este captou pouco menos que 2,5 milhões de euros em 2018, o que representa 63% do montante sob gestão com que começou o exercício. As ações são a principal classe de ativos na carteira do fundo, ocupando 78,15% da distribuição dos ativos. A abordagem da gestão passa por veicular esse investimento através de fundos de terceiros. ETFs da iShares, com exposição ao S&P 500 e ao Eurostoxx, bem como outro concentrado no sector bancário europeu, ocupam algumas das maiores posições. Fundos de gestão ativa da Fundsmith, MainFirst, Eleva, Jupiter e Amundi fazem também parte das maiores posições.
Em terceiro lugar surge o fundo mobiliário PPR da Invest Gestão de Ativos, o Invest AR PPR, fundo consistente Funds People em 2018, com captações na ordem dos 53% dos ativos do início do ano. Gerido por Paulo Monteiro, o fundo apresenta uma exposição de cerca de dois terços a obrigações, e 22,34% a ações. A alocação a ativos europeus destaca-se no posicionamento.