Atualmente, na carteira do fundo Morgan Stanley Short Maturity Euro Bond, o gestor está subponderado em duração (-0,10 anos face ao índice) e longo em crédito investment grade perante a sua convicção de que os fundamentais se mantêm sólidos.
Para Richard Ford, o cenário de goldilocks, em que a inflação se reduz sem que vejamos uma recessão, ainda parece credível. “Os bancos centrais parecem estar cómodos com a desaceleração dos dados de inflação, enquanto os mercados laborais e o crescimento continuam resilientes. Dito isto, a maioria dos bancos centrais estão completamente dependentes dos dados, abertos a ser mais restritivos se a inflação for mais persistente do que o esperado”, indica.
Ford é o gestor do Morgan Stanley INVF Short Maturity Euro Bond. Atualmente, na carteira do fundo, o gestor está ligeiramente subponderado em duração (-0,10 anos face ao índice) e longo em crédito investment grade, dada a solidez dos fundamentais. “Os mercados laborais e o consumo permanecem robustos. As descidas de rating e os incumprimentos provavelmente serão baixos”.
Também está longo em emitentes supranacionais europeus dada a atrativa yield face à dívida pública, longo em dívida externa de alta qualidade de mercados emergentes denominada em euros (Arábia Saudita, Indonésia, Roménia, Coreia do Sul, México) e subponderado em obrigações periféricas na Europa (particularmente Itália) como cobertura face às posições em crédito.
Últimas alterações na carteira
Quanto às alterações mais recentes aplicadas à carteira, Ford aumentou a sua posição longa na dívida externa de mercados emergentes (Roménia) devido às suas valorizações atrativas e aumentou ligeiramente a exposição a supranacionais europeus dada a referida yield atrativa face às obrigações do Tesouro.
“No âmbito do crédito investment grade, a atividade foi dominada pela rotação de posições para comprar emissões nos segmentos em que se ofereceram prémios de nova emissão atrativos. O posicionamento geral em risco permaneceu sem alterações”, explica à FundsPeople.