Segundo o seu relatório e contas, em 2024, a entidade apresentou uma evolução em linha com as perspetivas e projetos a que se balanceou. Isto, conta a IBCO, deveu-se principalmente à inversão das expetativas inflacionistas a nível mundial.
Ao contrário do que tinha acontecido em 2023, que a IBCO descreveu como um ano em que a entidade "apresentou uma evolução abaixo das perspetivas e projetos a que se balanceou", em 2024 a entidade, afirmam no seu relatório e contas, apresentou “uma evolução em linha com as perspetivas e projetos a que se balanceou”. Isto, conta a IBCO, deveu-se principalmente “à inversão das expetativas inflacionistas a nível mundial que fez com que os bancos centrais iniciassem o seu processo de redução de taxas de juro e, com isso, trouxessem alguma acalmia aos mercados de capitais, tanto obrigacionistas como acionistas”
Desta forma, o total dos ativos sob gestão e aconselhamento registaram um aumento de 2,24% face a 2023, situando-se agora nos 85,93 milhões de euros. A sua rubrica de comissões de gestão também seguiu este caminho ascendente, apresentando, a final de dezembro de 2024, um aumento de 2,80% face ao período homólogo.
No relatório, a IBCO dá ainda conta que, nos clientes particulares, a predisposição para a exposição em ações que tinha vindo a recuperar moderadamente nos últimos anos, foi “fortemente abalada em 2022 e 2023 pela conjuntura geopolítica, tendo invertido a ligeira recuperação que se sentiu em 2021”. No entanto, em 2024 notaram-se algumas melhorias neste aspeto, “mas ainda de forma muito ténue”.
Por sua vez, para os clientes institucionais, a empresa tem privilegiado “o investimento em dívida pública que, após a recuperação de 2023, continuou a apresentar uma boa rentabilidade em 2024”, mantendo-se uma perspetiva de boa rentabilidade para os próximos anos devido à expetativa de continuação de corte nas taxas de juro por parte dos bancos centrais.