À semelhança do que havia passado em 2022, a sociedade gestora de patrimónios IBCO descreve 2023 como um ano em que a entidade "apresentou uma evolução abaixo das perspetivas e projetos a que se balanceou".
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À semelhança do que havia passado em 2022, a sociedade gestora de patrimónios IBCO descreve 2023 como um ano em que a entidade "apresentou uma evolução abaixo das perspetivas e projetos a que se balanceou". A justificação mantém-se, assentando na "forte volatilidade dos mercados de capitais, especialmente ao nível acionista, originada por todo o ambiente económico negativo devido à forte subida da inflação a nível global e pela incerteza geopolítica", como se pode ler no relatório anual.
A entidade gestora fechou o ano com 84,05 milhões de euros em ativos sob gestão e aconselhamento, o que compara com os 94,67 milhões do ano anterior (uma queda de 11,2%). Os dois fundos luxemburgueses da IBCO SICAV, ambos geridos pela entidade, seguiram sentidos distintos em termos de evolução dos ativos sob gestão. Segundo os dados disponíveis no prospeto, o IBCO Sicav Global Bonds fechou o primeiro trimestre do ano com 5,56 milhões de euros (o que compara com os 5,32 milhões na data homóloga de 2023) e o IBCO Sicav Global Equities tinha 6,87 milhões de euros no fecho de março, quando no mesmo período do ano anterior tinha 6,96 milhões.
A entidade gestora viu, assim, a sua rubrica de comissões de gestão recuar praticamente em linha com os ativos sob gestão, nos -11.6%, penalizadas em todos os segmentos. Os resultados líquidos do ano foram de -386,97 mil euros, um agravamento face aos -65,57 mil do ano anterior.