É a opinião de Filipe Silva, do Banco Carregosa, sobre este leilão duplo, no qual Portugal se conseguiu financiar a taxas muito próximas de zero, emitindo 1.250 milhões de euros.
Em mais um leilão de bilhetes do Tesouro, Portugal emitiu, esta quarta-feira, dia 15 de abril, um montante total de 1.250 milhões de euros.
Neste que foi um leilão duplo, o IGCP emitiu 300 milhões de euros de BT a três meses, pagando uma taxa de 0,007% e alcançando uma procura que foi 4,6 vezes a oferta.
Já na maturidade de 11 meses, foram colocados 950 milhões de euros a uma taxa de 0,015%. Neste caso a procura perfez 1,68 vezes a oferta.
Novamente mínimos históricos
Filipe Silva, diretor da Gestão de Activos do Banco Carregosa, salienta o positivismo deste leilão. “Continuamos a bater records. Estas taxas são, novamente, mínimos históricos, com Portugal a beneficiar largamente do plano de compra de dívida por parte do BCE. O país está a conseguir-se financiar a taxas muito próximas do zero, o que são sempre boas notícias para as finanças públicas. O montante previsto foi totalmente subscrito”, comenta.