Nas categorias de ações internacionais, a gestora apresenta as melhores rendibilidades efetivas, segundo dados recentes da APFIPP.
Deixando adivinhar a normalização dos mercados e recuperação das economias, os fundos de ações apresentam resultados animadores nos últimos seis meses. A BPI Gestão de Activos, eleita no ano passado melhor sociedade gestora portuguesa de ações pela Morningstar, destaca-se no período com alguns dos seus fundos estrela.
Claramente, à frente na corrida das rendibilidades efetivas nos últimos seis meses estão, sem surpresas, os fundos de ações nacionais. A categoria ações Portugal, segundo os últimos dados da APFIPP, divulgados a 7 de março, tem em média uma rendibilidade efetiva nos últimos seis meses de 29,92%. A encabeçar os melhores resultados está o Santander Ações Portugal com 34,60%, logo seguido do fundo BPI Portugal, gerido por Catarina Quaresma Ferreira. Este fundo oferece um retorno de 32,14% nos últimos seis meses.
Com menos velocidade mas em terreno positivo estão os fundos que investem nas bolsas internacionais com o velho continente a sobressair face aos Estados Unidos. Assim, na categoria fundos de ações U.E., Suíça e Noruega os ganhos atingem em média os 9,04% nos últimos seis meses. No que refere aos fundos de ações norte-americanas, a rendibilidade efetiva foi em média de 4,42% no horizonte temporal acima referido.
Os fundos BPI Ibéria, igualmente da responsabilidade de Catarina Quaresma Ferreira, e BPI América (com distribuição de rendimentos), gerido por Tiago Santos, lideram as rendibilidades efetivas nos últimos seis meses nas categorias a que pertencem - ações U.E., Suíça e Noruega e ações América do Norte, respetivamente. O primeiro apresenta um retorno de 18,26% e o segundo 8,33%.
Ainda desta gestora e pertencente à categoria de outros fundos de ações internacionais, evidencia-se o BPI Reestruturações, gerido por Virgílio Garcia, num período ligeiramente mais curto de análise, últimos três meses, com um retorno 12,34%. Esta categoria APFIPP, composta por catorze fundos, é a mais penalizada no período, alcançando apenas uma rendibilidade média efetiva, nos últimos três meses, de 0,05%. Nos últimos seis meses, esta sobe para 1,16% com a liderança do Patris Ações Global que apresenta um retorno de 14,31%.