Valor em gestão colectiva de carteiras recua seis mil milhões influenciada por fundos de titularização de crédito

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Yeowatzup, Flickr, Creative Commons

O montante gerido pelos organismos de investimento colectivo em valores mobiliários (OICVM), fundos especiais de investimento (FEI), fundos de investimento imobiliário (FII), fundos especiais de investimento imobiliário (FEII), fundos de gestão do património imobiliário (FUNGEPI) e fundos de titularização de  crédito (FTC) era de 40.750,0 milhões de euros em Junho, o que representa uma queda de 12,4% face aos 46.504,1 milhões registados no final de Março e de 21,4% face a Junho de 2011, quando ascendia a 51.857,5 milhões de euros.

A contribuir para a descida trimestral estiveram sobretudo os fundos de titularização de crédito. De acordo com a última estatística divulgada ontem pela CMVM, estes geriam 17,44 mil milhões de euros, um valor 24,4% ao dos primeiros três meses deste ano, quando ascendiam a 23,1 mil milhões. Durante este período foram liquidados os fundos Magellan Cinco e Magellan Seis, da Navegator.

Os créditos "continuam a ser o elemento com maior peso, representando 99,1% do total dos componente do valor global dos fundos", é referido no mesmo documento, sendo os hipotecários, com um peso de 71,4% (12.443,0 milhões de euros), o principal activo em carteira, apensar da queda de 29,3% comparativamente com o primeiro trimestre. No final de Junho, os créditos ao consumo tinham um peso de 16,5% (2.885,4 milhões), os créditos sobre o Estado ou a outras pessoas colectivas públicas de 2,1% (371,7 milhões) e outros créditos de 9,1% (1.580.2 milhões).

Quanto à evolução do valor sob gestão nas restantes categorias, o investimento em activos mobiliários - inclui OICVM e FEI -, era de 11.150,6 milhões em Junho, o que corresponde a uma descida trimestral de 1,4% e homóloga de 13%, de acordo com o comunicado da CMVM; já nos activos imobiliários - através de FII e FEII -, o montante subiu 0,4% no trimestre, para 11.441,8 milhões, crescimento percentual igual ao registado nos fundos de gestão do património imobiliário, cujo valor era de 719,3 milhões de euros no final de Junho, segundo a mesma nota.