João Pina Gomes, do ABANCA, e Ned Naylor-Leyland, da Jupiter AM, estiveram à conversa sobre estes dois metais, e qual a sua verdadeira função por esta altura. Veja ou ouça esta troca de ideias entre os dois profissionais.
O outlook para o ouro e para a prata é favorável para ambos os metais. Essa tem sido uma das convicções expressas ultimamente pela Jupiter Asset Management. Em Portugal, os clientes do ABANCA procuram cada vez mais exposição a este tipo de ativo. Foi o que começou por identificar João Pina Gomes, gestor de produto do ABANCA Portugal, numa conversa de meia hora com Ned Naylor-Leyland, responsável de Estratégia, Ouro e Prata, na Jupiter Asset Management.
E a primeira curiosidade do profissional português foi muito centrada no contexto em que vivemos, mas também nas motivações que os clientes da casa apresentam para investir em commodities: “São o ouro e a prata o melhor hedge contra a inflação, por esta altura?”.
“O ouro por si só, constitui uma forma de cobertura contra a perda de poder de compra, o que não é exatamente o mesmo que a inflação. E isto foi algo que fui aprendendo ao longo do tempo. Possuir ouro não é propriamente ter uma visão ativa nos mercados. E por isso é que os bancos centrais têm uma grande quantidade deste metal”, começou por explicar Ned Naylor-Leyland.
Nesta interessante troca de pontos de vista, poderá ainda perceber de que forma a dinâmica de procura e oferta da prata difere da do ouro, como este metal será preponderante no caminho para uma economia mais sustentável e qual a forma mais adequada de investir nestas commodities.
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