Macroeconomia

A diretora-adjunta de Estratégia e responsável pelo Investimento Sustentável em Espanha e Portugal na J.P. Morgan AM defende a moderação e a diversificação nas carteiras, embora veja um cenário favorável para os ativos de risco.

A escalada do conflito no Médio Oriente levanta questões sobre o impacto nos mercados, que de momento está controlado.

O responsável de Estratégia Global da Natixis IM considera que ainda pode ser cedo para o mercado de obrigações, embora haja algumas oportunidades interessantes.

Embora muitos gestores e investidores continuem a esperar um potencial corte de taxas em junho, os recentes dados sobre a inflação não foram inteiramente um catalisador para a consolidação das apostas em futuros cortes.

O Banco Central Europeu mostrou disponibilidade para começar a baixar as taxas, mesmo que a Fed não o faça primeiro. A última vez que as suas políticas monetárias se moveram em sentidos opostos foi em 2016.

A estratega-chefe de mercados para a região EMEA da gestora apresenta a visão macro e os principais temas de investimento: a liquidez não é tão atrativa como parece, há oportunidades na Europa com valorizações atrativas.

A instituição anunciou uma subida das taxas oficiais de 10 pontos base, deixando o preço do dinheiro no intervalo de 0-0,1%.

Jerome Powell desvalorizou os últimos dados sobre a inflação e o desemprego nos EUA, que mostram uma economia surpreendentemente resistente. O último gráfico de pontos continua a mostrar três cortes de taxas previstos para 2024.

Perante a confiança e o sentimento positivo dos investidores que transparece no mais recente Fund Manager Survey do BofA, o interesse em ações de mercados emergentes é o maior desde abril de 2017.

O apetite pelo risco é também o mais elevado desde novembro de 2021. Este crescente interesse manifestou-se através da preferência por ações com baixos dividendos.

As obrigações continuam a ser a classe de ativos preferida no início de 2024. Em ações, os investidores continuam positivos com a bolsa americana, enquanto as opiniões se dividem em relação à bolsa europeia.

Os dados da inflação de janeiro nos EUA assustaram os mercados ao apresentar um aumento mensal, mas uma análise mais profunda do dígito faz os especialistas acreditarem que a tendência estrutural continua positiva.