A carteira de investimentos da Real Vida cresceu 25% em 2021. Mais de 100 milhões de euros estão alocados a unidades de participação de fundos de investimento e ETF.
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A Real Vida Seguros fechou o exercício de 2021 com um resultado da conta técnica de 10,4 milhões de euros e resultados líquidos de 6,04 milhões de euros. Este resultado representa um crescimento de 10,2% relativamente aos 5,48 milhões do ano de 2020.
Foi um ano muito positivo para a produção de seguros vida financeiros, com um crescimento de 110% para os 123,3 milhões de euros.
Gestão de fundos de pensões
No que se refere à gestão de fundos de pensões, a entidade aponta no seu relatório anual um total de volume de ativos geridos na ordem dos 237 milhões no final de 2021, em linha com o ano anterior.
Sobre o negócio, fica a nota que “durante o ano 2021 foi intensificada a comercialização das Pensões Flexíveis”. A companhia disponibiliza, assim, “novas soluções aos participantes e beneficiários, em conformidade com as novas regras introduzidas com o Decreto-lei 127/2017 e com a Norma 8/2018 da ASF, permitindo aos fundos de pensões de contribuição definida poderem pagar diretamente as pensões desde que os beneficiários assumam o risco de investimento e de longevidade, contribuindo para a fidelização dos participantes e beneficiários e respetivos montantes sob gestão”.
Também é destacada a dinamização da comercialização de fundos de pensões abertos por via do reinvestimento de mais-valias de venda de imóveis para habitação própria e permanente.
Investimentos
A carteira de investimentos fechou o ano nos 359 milhões de euros. Destes, cerca de um terço estão alocados a unidades de participação de fundos de investimento ou um total de 115,86 milhões de euros.
Apesar de o peso no total da carteira não ter subido no ano, dado o crescimento de 25% do volume gerido de investimento, o montante alocado a unidades de participação cresceu cerca de 8 milhões de euros, ou 7,4%.
Fica patente no inventário de ativos financeiros que, deste total, 35 milhões de euros estão alocados ao fundos de capital de risco Real Capital. Os restantes estão distribuídos entre fundos de investimento e ETF estrangeiros e portugueses.