A evolução dos UCITS e dos fundos alternativos, em Portugal

ciclista_amarela
andaradagio, Flickr, Creative Commons

No final de setembro de 2016, os fundos UCITS em Portugal reuniam muito perto de 7.000 milhões de euros de ativos sob gestão. Contudo, segundo o que reporta atualmente a EFAMA no seu último relatório referente ao terceiro trimestre do ano (compilado pela APFIPP), este é o valor mais baixo dos períodos reportados (dezembro de 2014 e dezembro de 2015) como é visível na tabela abaixo.

EFAMA set 2016

Mas esta não é uma tendência exclusiva dos fundos UCITS. Os fundos de investimento alternativos em Portugal também têm seguido uma tendência semelhante, e chegaram ao final de setembro de 2016 com 14.626 milhões de euros, menos 6,7% do que no final de dezembro de 2015.

Dada a conjuntura acima descrita, naturalmente, o total de ativos geridos pelos fundos de investimento em Portugal também decresceu no período em análise, chegando ao final de setembro de 2016 com mais de 21.600 milhões de euros de AuM.

Dentro do universo de fundos UCITS, existiu, contudo, um aumento dos ativos sob gestão de dezembro de 2014 para dezembro de 2015, embora em setembro passado esse valor tivesse voltado a derrapar para perto dos 7.000 milhões de euros. Segundo o que reporta a EFAMA, a maior queda foi protagonizada pelos fundos de ações UCITS, cujos ativos sob gestão decresceram 12,08% desde o final de 2015 até final de setembro de 2016, alcançando os 930.3 milhões de euros.

Fundos UCITS

Nos fundos alternativos, por sua vez, o decréscimo tem vindo a acontecer desde dezembro de 2014, como é visível na tabela acima. Dentro deste universo o maior decréscimo foi protagonizado pelos FIA de obrigações, que de dezembro de 2015 para setembro de 2016 viram os seus ativos sob gestão decrescerem mais de 80%.

fundos alternativos