Três gestoras nacionais com maior protagonismo em termos de quota de mercado em fundos de obrigações arrecadam mais de 70% do montante total. Saiba quem lidera.
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Embora o ano de 2022 tenha sido complicado para o negócio de gestão de ativos, as entidades nacionais fizeram o que puderam para segurar a sua quota de mercado. No campo dos fundos de obrigações, por exemplo, isso fica visível quando olhamos para o conjunto de três entidades que ganham em termos de preponderância de mercado. Isto porque figuram exatamente os mesmos três nomes que figuravam no final de 2021, e pela mesma ordem. Contudo, houve ligeiras perdas de quota de mercado, nos três casos.
Nesta análise, com recurso aos dados da Morningstar de final de 2022, e considerando os ativos sob gestão que as gestoras nacionais gerem em fundos domiciliados em Portugal e no Luxemburgo, fica visível a já referida fotografia inalterada, comparativamente com um ano antes. A IMGA continua líder de quota de mercado em obrigações, com 1.314 milhões de euros alocados a estratégias fixed income, o correspondente a 31,40% de quota. A gestora assistiu, contudo, a uma queda de 2,23 p.p. face ao ano anterior.
Seguem-se a BPI Gestão de Ativos e a Caixa Gestão de Ativos, tal como em 2021. A primeira terminou 2022 com 970 milhões de euros em ativos sob gestão em fundos de obrigações, o correspondente a uma quota de mercado de 23,18%, menos 0,16 p.p. face ao final de 2021. Já a Caixa Gestão de Ativos diminuiu a sua preponderância no segmento em 0,54 p.p. Terminou, então, 2022 com uma quota de mercado em obrigações de 17%, o que se traduz em 711 milhões de euros geridos.
De destacar que estas três gestoras, em conjunto, arrecadam mais de 70% do montante gerido em produtos de obrigações.
GNB GA destaca-se
A gestora com maior crescimento em termos de quota de mercado dentro das obrigações foi a GNB Gestão de Ativos. De 2021 para 2022, a entidade conseguiu crescer 1,48 p.p. na sua gama de obrigações. A gestora, que surge então em quarto lugar nesta análise, terminou 2022 com um peso de mercado de 16,81%, o referente a mais de 703 milhões de euros de montante gerido em fundos de obrigações.
De referir ainda a variação de quota de mercado protagonizadas por mais duas entidades: a Santander AM e a Bankinter Gestión de Activos, cresceram, respetivamente, 0,79 e 0,30 p.p., no campo das obrigações.