Fevereiro é um mês que passa naturalmente “a correr”. Este ano os mercados financeiros, durante estes 28 dias, ficaram marcados pelas negociações entre a Grécia e a União Europeia. Na mira dos investidores nacionais das três plataformas que distribuem fundos de investimento estrangeiros (Banco BiG, Banco Best e ActivoBank), ao nível dos fundos de ações, estiveram principalmente opções que permitem aceder aos mercados de ações globais, muito embora a Europa também tenha sido um foco de atratividade.
Investir nas bolsas do mundo: como?
Assim sendo, os investidores optaram por fundos que têm o seu foco em empresas cotadas de várias bolsas do mundo, mas, ao mesmo tempo que apresentam estratégias muito distintas. Destaca-se neste universo por exemplo o Fidelity Funds - Global Dividend Fund, da Fidelity Worldwide Investments, que distribui dividendos, ou o Nordea 1 Stable Equity Long/Short, a cargo da Nordea, que assume posições curtas e longas na carteira.
A Europa continuou a assumir uma posição “intermédia” nas preferências dos investidores ao nível dos fundos de ações subscritos. Neste lote de produtos encontramos por exemplo o UBS (Lux) Equity SICAV - European Opportunity Unconstrained, gerido pela UBS Global Asset Management (leia aqui a última atualização sobre este fundo), que apresenta uma forma flexível e sem constrangimentos de investir nas cotadas do velho continente. Destaque ainda para o JPMorgan Europe Strategic Dividend, gerido pela J.P. Morgan AM, cuja estratégia permite investir 67% dos seus ativos líquidos em ações de emitentes que tenham a sua principal atividade em países Europeus.
Muito embora os fundos de ações sectoriais tenham ocupado o Top dos mais subscritos no mês de janeiro, em fevereiro foram apenas três os produtos inseridos nesta categoria a constar da lista: um dedicados às empresas cotadas que se dedicam à biotecnologia, e dois que investem em companhias do sector da saúde. Os fundos em questão pode dizer-se que são ‘habitués’ nos mais subscritos das plataformas. Falamos portanto do Franklin Biotechnology Discovery N Acc $, da Franklin Templeton Investments, o Fidelity Funds Global Health Care E, e o BlackRock Global Funds - World Healthscience E2 EUR, da BlackRock.
A bolsa indiana já não apresenta o mesmo fulgor de finais de 2014, mas ainda assim os investidores continuam inclinados para os fundos que investem nas empresas do país. Da lista de mais subscritos fazem parte dois produtos: o Franklin India N e o Goldman Sachs India Equity Port E Acc, gerido pela Goldman Sachs.
Fundos de ações mais subscritos nas plataformas em fevereiro
Fundo | Gestora | Região/Sector |
---|---|---|
BlackRock Global Funds - World Healthscience E2 EUR | BlackRock | Saúde |
BNY Mellon Long-Term Global Equity A | BNY Mellon AM | Global |
Fidelity Funds - Global Dividend Fund | Fidelity Worldwide Investment | Global |
Fidelity Funds America E | Fidelity Worldwide Investment | EUA |
Fidelity Funds Global Health Care E | Fideility Worldwide Investment | Saúde |
Fidelity Funds Indonesia A | Fidelity Worldwide Investment | Indonésia |
Franklin Biotechnology Discovery N Acc $ | Franklin Templeton Investments | Biotecnologia |
Franklin India N | Franklin Templeton Investments | Índia |
Goldman Sachs India Equity Port E Acc | Goldman Sachs | Índia |
Invesco Funds - Invesco Global Structured Equity Fund E | Invesco | Global |
Invesco Pan European Structured Equity | Invesco | Europa |
JPMorgan Europe Strategic Dividend | J.P. Morgan AM | Europa |
Legg Mason ClearBridge US Aggressive Growth Fund Class A EUR Acc | Legg Mason | EUA |
Nordea 1 Stable Equity Long/Short | Nordea | Global |
Pictet-Japan Index-R JPY | Pictet | Japão |
Pioneer Fund Global Equity Target Income | Pioneer Investments | Global |
UBS (Lux) Equity SICAV - European Opportunity Unconstrained (EUR) P-acc | UBS Global AM | Europa |