No mês de julho os fundos de renda fixa índices estiveram em destaque ao nível das rentabilidades. Segundo a ANBIMA, até ao dia 25 do mês passado estes fundos acumularam um rendimento bruto médio de 1,55%.
A beneficiar este tipo de fundos de obrigações esteve a queda dos juros ao longo de julho e nos últimos meses. Assim, os papéis de longo prazo corrigidos pela inflação, as NTN-B, que têm em carteira, com taxas antigas e mais altas, valorizaram-se, o que aumentou as cotas.
Também os fundos de renda fixa (obrigações) tradicionais que aplicam em NTN-B, conseguiram aumentar os seus retornos mas de forma mais reduzida. Em média, estes produtos renderam 0,87% até ao dia 25, o que elevou o acumulado no ano para os 6,57%.
Ações na mó de cima
Ainda assim os grandes vencedores do mês de julho continuam, tal como em junho, a ser as ações. Os produtos que investem na bolsa foram “ajudados” pela recuperação do mercado, especialmente pelas ações da Petrobras e da Vale. Os fundos referenciados no Ibovespa registaram ganhos de 5,08%, em julho, enquanto no ano os retornos são de 4,77%.
Pela negativa destacam-se os fundos de ações small caps, que no sétimo mês do ano registaram perdas de 0,62%.