Desta vez não houve surpresas e as sondagens acertaram em pleno. O povo italiano foi às urnas e votou, de forma contundente, pelo 'não' às reformas constitucionais planeadas por Matteo Renzi (60% de 'não' contra 40% de 'sim'), o que o levou a demitir-se do cargo de primeiro-ministro de Itália. O novo cenário abre uma crise política e institucional no país, que segundo Patrice Gautry, economista-chefe da UBP, deixa o governo sem margem de manobra para colocar em marcha as novas reformas económicas e coloca Itália numa posição díficil para formar um novo governo de coligação ou encontrar uma maioria parlamentar estável. "A economia italiana atravessa um período de fragilidade e a sua evolução, provavelmente, irá continuar abaixo da que estava indicada pela Zona Euro", afirma o especialista.
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