Depois dos Certificados de Aforro e dos Certificado do Tesouro Poupança Mais, o Estado português vai lançar mais um novo produto de poupança para os investidores de retalho.
"Vêm aí" as Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável. Depois dos Certificados de Aforro e dos Certificado do Tesouro Poupança Mais, o Estado português aprovou a criação de um novo produto de poupança para os investidores de retalho. De acordo com a comunicação oficial do governo português, as taxas serão “semelhantes às do mercado, mas acrescidas de um prémio que ainda será definido”.
A Ministra de Estado e das Finanças, Maria Luís Albuquerque, afirmou que este “novo instrumento de dívida a colocar junto do retalho” será emitido “a médio ou longo prazo, com maturidades de 5 a 10 anos". “Contamos que o lançamento deste produto possa ser feito a breve prazo”, acrescentou também.
Este instrumento de poupança será emitido pelo IGCP, mas em vez de estar disponível apenas nos balcões dos CTT e através da internet, como acontece com os outros dois produtos, as Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável vão ser vendidas pelos bancos “e podem ser transaccionadas no mercado secundário”. Serão, também, “admitidas à cotação na Euronext Lisbon”.
De acordo com Maria Luís Albuquerque, o produto irá complementar “a oferta de Certificados de Aforro e Certificados do Tesouro Poupança Mais e é um incentivo adicional à poupança das famílias e diversificação das fontes de financiamento”. Em termos de especificidades, as Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável terão “uma taxa variável indexada ao rendimento associada às obrigações do Tesouro acrescidas de um pequeno prémio, dependendo das condições do mercado”, afirmou a Ministra das Finanças. O investimento mínimo será de mil euros enquanto o máximo não poderá ultrapassar um milhão de euros.