Após termos visto nos fundos mais subscritos de maio que os fundos do mercado indiano captaram a atenção dos investidores, chegou a altura de olharmos para as tendências que se verificam nos ETF mais subscritos do Banco Best e do Banco Carregosa.
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Após termos visto nos fundos mais subscritos de maio que os fundos do mercado indiano captaram a atenção dos investidores, chegou a altura de olharmos para as tendências que se verificam nos ETF mais subscritos do Banco Best e do Banco Carregosa.
Em maio, nos mais subscritos do Banco Best, o destaque vai para os índices emergentes, com dois ETF no Top 10 e a dominar no pódio. No entanto, o primeiro lugar vai para o MSCI World, um “índice de ações internacionais que acompanha empresas com capitalização bolsista relevante de países desenvolvidos com economias estáveis”, afirma Ângelo Custódio, trader na entidade.
Olhando para as obrigações, o iShares EUR High Yield Corp Bond UCITS, que investe em obrigações high yield empresariais denominadas em euros, foi a preferência do mês. Já nos índices de ações, o destaque vai, como já foi mencionado, para os mercados emergentes, com as alternativas Amundi MSCI Indonesia UCITS, que procura replicar a performance das principais empresas cotadas da região, e o Xtrackers CSI300 Swap UCITS,que acompanha a performance das 300 principais ações chinesas.
O índice S&P500 também mereceu preferência, com dois ETF no Top, o iShares Core S&P 500 UCITS e o iShares S&P 500 Info Technology Sector UCITS. “Ainda nos preferidos do mês, destaque para o iShares Core DAX (DE) UCITS, exposição à performance do mercado alemão, e para o iShares Core MSCI World UCITS ETF,uma opção mais generalista e global”, acrescenta o profissional.
Em termos de temáticas, destaque para a defesa, com o ETF VanEck Defense UCITS a merecer a preferência dos investidores.
Mês de significativas realocações e reavaliações
Segundo João Queiroz, head of trading do Banco Carregosa, o passado mês de maio foi marcado pela volatilidade dos mercados acionistas, com destaque para as oscilações no setor tecnológico e no mercado de energia. “A expectativa que continua a envolver o mercado de trabalho, essencialmente nos EUA, e decisões de taxas de juros pelo BCE influenciaram significativamente o sentimento do mercado”, afirma.
Em suma, o profissional considera que maio foi um “mês de significativas realocações e reavaliações por parte dos investidores”, mantendo a proteção e o potencial de crescimento, perante as incertezas do mercado financeiro global, “com a dívida a sugerir um ponto de viragem apesar dos mercados de dívida soberana e de crédito registarem elevados volumes de colocações que competiram com as quedas das remunerações das tradicionais aplicações bancárias”, acrescenta o profissional.