No final do primeiro semestre de 2015 os cerca de 250 fundos de investimento imobiliário disponibilizados pelas entidades nacionais tinham sob gestão cerca de 10.995 milhões de euros. Este valor é mais baixo em 0,8% do que no final do mês de maio e 3,5% face ao final do ano passado. Em termos homólogos a quebra é de 9%, segundo os dados publicados pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP).
A queda tem sido uma tendência revelada ao longo dos últimos meses. Ainda assim, a tabela dos maiores fundos tem sofrido poucas mudanças. O Fundimo continua a ser o maior fundo imobiliário. No final de junho este fundo da Fundger tinha mais de 628 milhões de euros em ativos sob gestão. De realçar ainda que este é o fundo mais antigo do segmento sendo que nos últimos dez anos conseguiu ter mais de 2% de rendibilidade média anualizada.
O segundo maior fundo nacional é gerido pela GNB Gestão de Ativos e denomina-se de NB Património. No final de junho o produto tinha sob gestão mais de 330 milhões de euros com a maior parte da sua carteira a estar investida em “armazéns”, segundo a ficha do produto.
Os dois fundos seguintes na lista tem características em comum: ambos têm mais de 300 milhões de euros em património e são fundos abertos de rendimento, ou seja, “distribuem periodicamente aos participantes os rendimentos gerados pelas respetivas carteiras”. Com 326 milhões de euros surge o NovImovest gerido pela Santander Asset Management enquanto que logo de seguida figura o Fimes Oriente que está sob responsabilidade da Gesfimo e que tinha no final do mês passado mais de 322 milhões de euros sob gestão.
O quinto maior fundo nacional é o VIP gerido pela Silvip. No final de junho o produto geria mais de 298 milhões de euros. Este fundo é o produto que mais se destaca em termos de rendibilidade nos últimos cinco anos, com uma rendibilidade de 2,67%.