As aplicações dos fundos de investimento portugueses (excluindo os de mercado monetário) em títulos emitidos por residentes Portugal totalizavam 3.746,9 milhões de euros, no final de Agosto, o que representa um aumento face ao mês anterior, enquanto nos títulos emitidos por não residentes houve no decréscimo mensal, para 6.216,5 milhões de euros, revela o Boletim Estatístico, do Banco de Portugal, divulgado ontem.
Nos emitidos por nacionais, o crescimento foi de 0,83%, ou de 30,9 milhões de euros, e resultou do aumento das aplicações em cinco tipos de títulos em 103,6 milhões, e de uma diminuição em duas, no montante de 72,7 milhões.
A maior subida ocorreu nos títulos de dívida emitidos por administrações públicas, mais 51,4 milhões de euros para 271,9 milhões, seguindo-se nos títulos de dívida de instituições financeiras monetárias, cujo montante aplicado aumentou 40,7 milhões para 1,61 mil milhões. Cresceram ainda as aplicações em acções e outras participações (incluindo unidades de participação) – em 5,8 milhões de euros, para 77,7 milhões – emitidos por entidades financeiras e monetárias, em títulos de dívida de outros intermediários financeiros e auxiliares financeiros (800 mil para 91,2 milhões) e em acções e outras participações de sociedades não financeiras e particulares (em 4,9 milhões para 554,5 milhões de euros).
As descidas aconteceram nas aplicações em títulos de dívida emitidos por sociedades não financeiras e particulares (-68,6 milhões para 588 milhões de euros) e nas acções e outras participações de outros intermediários e auxiliares financeiros (-4,1 milhões para 554,3 milhões).
Quanto aos títulos emitidos por não residentes em Portugal, o montante total recuou em Agosto 42,2 milhões de euros, para 6,22 mil milhões de euros.
A justificar esta descida está sobretudo a queda das aplicações em títulos de dívida do resto do mundo, que apresentou uma queda de 117 milhões de euros para 895,4 milhões de euros, revela o Boletim Estatístico do Banco de Portugal. Também a recuar esteve a aplicação em acções e outras participações (incluindo unidades de participação) igualmente do resto do mundo (-14,5 milhões para 895 milhões de euros).
Nas aplicações em títulos da União Europeia houve um crescimento mensal generalizado; nos títulos de dívida a subida foi de 81,8 milhões para 3,05 mil milhões de euros, enquanto nas acções e outras participações o crescimento foi de 7,6 milhões, para 1,47 mil milhões de euros, de acordo com o mesmo documento.