Fundos estrangeiros comercializados em Portugal perto dos 5 mil milhões de euros

distribuicao fundos investimento logistica

Já tínhamos visto que os fundos estrangeiros nas carteiras dos fundos mobiliários portugueses e da gestão de patrimónios nacional se viram reforçados, em termos de ativos sob gestão, no ano de 2020. Seja pelo efeito de capitalização, ou pela captação de dinheiro novo, a verdade é que o mercado de fundos estrangeiros em Portugal ganhou com toda a incerteza e volatilidade que temos enfrentado.

Focando agora no universo de fundos estrangeiros comercializados, vemos que o cenário é semelhante.

Fonte: CMVM

O número de Organismos de Investimento Coletivo em Valores Mobiliários (OICVM) total variou significativamente na sua globalidade. No total, são mais 35 veículos distribuídos no mercado nacional. No entanto, o crescimento no número de produtos comercializados concentrou-se em duas entidades - o ABANCA e o Banco BPI - enquanto a entidade líder em número de produtos distribuídos - o Banco Best - viu esta métrica recuar.

Fonte: CMVM

Em termos de ativos distribuídos e quota de mercado, o ABANCA mantêm-se como a entidade líder, destacada, na distribuição de fundos estrangeiros. Contudo, esta entidade viu o total de ativos distribuídos recuar mais de 250 milhões de euros no ano, fechado o mesmo nos 1.275 milhões de euros.

No top 3 deste ranking, o destaque vai para o BCP, cujo montante distribuído se aproxima do Bankinter a um ritmo relevante. Fechando o ano com uma quota de mercado de 14,5%, o maior banco privado português acumula 696,9 milhões de euros em ativos distribuídos. O Bankinter, com 15,4% do mercado, fechou 2020 nos 741,5 milhões de euros.