Com as variações de ativos sob gestão que se verificaram em 2020, os veículos de investimento de terceiros passaram a superar um quarto do total dos ativos.
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Aquela que é a rubrica mais significativa da gestão de ativos nacional, a gestão individual de carteiras ou gestão de patrimónios, não teve em 2020 um ano positivo. Pelo menos no que os números oficiais diz respeito. Dada a sua dimensão, a quebra nos ativos em gestão discricionária impactaram o total da gestão de ativos nacional que fechou 2020 a valer pouco mais de 75 mil milhões de euros.
Contudo, apesar da descida de mais de 21% dos ativos sob gestão neste segmento da gestão de ativos nacional - o que representa quase 14 mil milhões de euros-, a rubrica de unidades de participação nacional e estrangeira manteve-se estável, em termos absolutos (cerca de 12.469 milhões de euros no final de 2020, em comparação com os 12.601 de 2019).
Isto faz com que o peso no total das carteiras do investimento em veículos de terceiros tenha aumentado de 15,5% do total no caso das unidades de participação de fundos internacionais e dos 4,2% no caso dos fundos nacionais, para os 20,3% e 5,2%, respetivamente. Estes ativos ocupam, assim, mais de um quarto das carteiras, em média.
Fonte: CMVM
O investimento direto em ações estrangeiras, dívida pública e dívida corporativa foram aqueles mais sacrificados com os movimentos de 2020. Todas estas rubricas viram os seus valores contrair acima dos 20%.