Entre as rubricas mais relevantes, vemos que foram as unidades de participação de fundos estrangeiros aquelas que mais cresceram em termos do peso na carteira agregada.
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Recentemente mostrávamos como a indústria nacional de fundos teve em 2020 um ano que coroou uma série de exercícios positivos. Ao nível da evolução dos ativos sob gestão, o montante total em fundos nacionais elevou-se para um valor não visto desde 2010.
Com números concretos, as estratégias de investimento domiciliadas em Portugal atingiram os 14.668,8 milhões de euros no final de 2020, um valor que não se atingia desde 2010.
No entanto, o crescimento do mercado de fundos domiciliado em Portugal não foi de todo uniforme. Algumas categorias de fundos evoluíram - por via de captações ou valorização dos ativos - de forma mais positiva do que outras, com o impacto esperado no mix de ativos do agregado das carteiras.
Fonte: CMVM
De facto, entre as rubricas mais relevantes, vemos que foram as unidades de participação de fundos estrangeiros aquelas que mais cresceram em termos do peso na carteira agregada (+19,7%). Esta rubrica fechou o ano com 4.698 milhões de euros em ativos, o que compara com os 3.925 do final de 2019.
Também as obrigações estrangeiras se destacam no ano com um crescimento de 17,3%, consolidando a posição como segunda maior rubrica nestas estatísticas da CMVM.
É de realçar, no entanto, que a dívida pública estrangeira também se viu reforçada no ano, bem como as ações estrangeiras.