Gestoras de patrimónios viraram-se para os fundos de tesouraria nacionais, categoria de fundos que registou o maior aumento percentual no que toca ao investimento por parte destas entidades.
O mês de setembro trouxe um aumento dos ativos sob gestão Nas Sociedades Gestoras de Patrimónios. Segundo o relatório da APFIPP, referente ao mês de setembro, esse aumento foi muito ligeiro, de 0,1%, o que corresponde a cerca de 34 milhões de euros, passando estas entidades a ter um património de 57.057 milhões de euros.
Dentro dos investimentos realizados pelas sociedades gestoras de patrimónias, as unidades de Participação (UPs) de fundos de tesouraria portugueses apresentam o maior aumento percentual, crescendo mais de 8,2% para os 94,4 milhões de euros. Com uma subida de 6,5% surgem os fundos de ações estrangeiros que fecharam o mês de setembro com mais de 1.251 milhões de euros. Destaque, ainda, para os fundos de obrigações nacionais que viram a sua posição aumentar em 1,5% para mais de 262,5 milhões de euros.
Maior crescimento no outro lado do Atlântico
Exceptuando as obrigações diversas (que não utilizam o euro ou o dólar como divisa base) que cresceram mais de 81%, surgem as ações americanas. No final do mês de setembro estas tinham um valor superior a 343 milhões de euros nas carteiras das gestoras de patrimónios, o que representa um aumento de 27% face ao mês anterior.
Liquidez em ritmo ascendente
Nas restantes classes de investimentos, destaque também para o aumento da liquidez em 6,2% para os 8,5 mil milhões de euros. Nos fundos imobiliários houve uma redução, tanto nas UPs em fundos estrangeiros como em fundos nacionais. Nos estrangeiros, o decréscimo foi de 12% enquanto nos fundos nacionais foi mais residual, não ultrapassando os 0,3%.