De acordo com a gestora norte-americana, os investidores atentos aos dados demográficos têm ficado cada vez mais conscientes do risco da China tornar-se um país envelhecido antes de ficar rico.
Os investidores tomam mais atenção aos dados demográficos e têm ficado cada vez mais conscientes do risco da China tornar-se um país envelhecido antes de ficar rico. A origem desta situação é, basicamente, a política do filho único instituído no final dos anos 70, e que tem limitado o número potencial de mão de obra nas próximas décadas, e que tem contribuído, em algumas zonas, para o grave desequilíbrio de género em favor da população masculina.
Em 2012, houve uma redução da população em idade activa, pela primeira vez, dizem os analistas da J.P. Morgan Asset Management no seu último relatório sobre perspectivas de mercado.
No entanto, os optimistas ainda margem de manobra para vencer neste assunto, já que a maioria da população chinesa permanece rural e subempregada. "Há espaço suficiente para ganhar produtividade com a força de trabalho actual, à medida que se urbanizam e se emprega essa população de forma mais eficiente. No ano passado houve 21 milhões de pessoas que migraram do campo para as cidades, fenómeno do êxodo rural, aumentando a população urbana para 712 milhões, dos 1.300 milhões que compõem a população total. "Neste sentido, a gestora norte-americana considera que "a China ainda pode crescer em riqueza antes do envelher".