O presidente da Associação da Indústria de Fundos do Luxemburgo espera que 2015 seja um ano em que as empresas da gestão de ativos possam não só cumprir a regulação, mas também crescer.
2014 foi um ano histórico para a indústria luxemburguesa de fundos. Pela primeira vez na história, os ativos sob gestão atingiram os 3 biliões de euros em setembro. O Luxemburgo reforçou a sua posição como principal domicílio da União Europeia em 2014, atraindo, segundo o comunicado da entidade, mais de 42% das captações líquidas dos fundos regulados.
Na habitual conferência de imprensa anual da ALFI, Marc Saluzzi, presidente da Associação da Indústria de fundos do Luxemburgo, sublinhou que “se assistiu a uma média de 100 novos promotores a aparecerem a cada ano, nomeadamente na sequência da introdução da AIFMD”. Na opinião do profissional, “depois de anos de regulação intensa e cara, é tempo de deixar que as gestoras de ativos se concentrem exclusivamente em servir os investidores”, diz Marc Saluzzi.
Lembrando os benefícios dos fundos de investimento, o presidente da Associação indica que estes “permitem que as pessoas planeiem a sua segurança financeira para o longo prazo, beneficiando assim a economia em termos de criação de emprego, sendo essencial que depois de um período focado na regulação, 2015 seja um ano em que as empresas da gestão de activos possam não só implementar a regulação que tem sido introduzida, mas também incrementar os seus negócios”.
Luxemburgo: sinónimo de crescimento
A indústria luxemburguesa de fundos, dizem, está ainda a tentar conquistar novos mercados, tais como Brasil, México, Austrália e China. Assim que a diretiva AIFMD ganhe maior força, a indústria luxemburguesa “irá esforçar-se para replicar a história de sucesso da marca UCITS nos produtos alternativos”, referem no comunicado.