Todos os produtos em destaque têm um valor em carteira superior a 200 milhões de euros. O fundo CA Património Crescente, gerido pela Square AM, segue na frente.
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Quando se olha em perspetiva para o ano passado, vemos que o ano foi, no geral, positivo em termos de rentabilidades e morno em termos de património gerido pelos fundos imobiliários nacionais. De facto, com o atual contexto de taxas de juro e de mercado a impactar o potencial de diversificação dos portefólios, a opinião de alguns profissionais da gestão de ativos, como é a de Luís Nascimento, diretor de Banca de Retalho da BBVA em Portugal, é que o imobiliário pode aportar valor na gestão de veículos a longo prazo.
Olhando para os 182 fundos imobiliários no mercado nacional em atividade, importa perceber quais são os líderes do segmento. Deste conjunto, 21 produtos têm um valor em carteira que ultrapassa os 100 milhões de euros, sendo que a barreira dos 200 milhões só é ultrapassada por 11 produtos.
CA Património Crescente continua a liderar
A lista referente ao universo de produtos imobiliários mais robustos em Portugal com referência a janeiro deste ano, disponibilizada pela APFIPP, mostra também algumas mudanças relativamente ao ranking de janeiro de 2021.
Contudo, o Top 5 não se alterou. Neste período, uma vez mais, o CA Património Crescente, gerido pela Square Asset Management, continua no primeiro lugar da lista de maiores fundos imobiliários nacionais, com 971 milhões de euros em carteira. Comparativamente a janeiro de 2020, o património gerido por este fundo cresceu 125 milhões de euros.
Com uma larga distância do primeiro lugar surge o Fundimo, gerido pela Caixa Gestão de Ativos, com um total em carteira de 629 milhões de euros.
A terceira maior carteira pertence ao BPI Imofomento, da BPI Gestão de Ativos, com cerca de 598 milhões de euros, e a quarta ao Vip, da entidade gestora SILVIP, com 327 milhões de euros. A fechar o Top 5, constituído exclusivamente por fundos abertos, está o Valor Prime, da Montepio Valor, que gere cerca de 303 milhões de euros.
Mudanças face a janeiro de 2021
No que toca a alterações face ao ranking de janeiro de 2021, ilustrado abaixo, agora, apenas dois fundos fechados configuram no Top 10 de maiores fundos imobiliários nacionais, contrastando com os três que figuravam há sensivelmente um ano.
Além disso, o Imonegócios, gerido pela Imofundos, e o ImoFid, da Fidelidade, conseguem subir ao Top 10 com um património de 258 e 235 milhões de euros, respetivamente.
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