Em mais uma análise dos últimos oito meses nas plataformas nacionais que distribuem fundos estrangeiros, chega a vez de saber quais os produtos mistos na “berra”.
Seguimos no rumo de lhe mostrar quais os fundos mais em voga nas plataformas nos últimos 8 meses. Depois de lhe termos dado conta do fundo de ações e do fundo de obrigações estrangeiro com presença mais marcante na lista de fundos mais subscritos de janeiro a agosto, hoje mostramos-lhe não um, mas os dois fundos mistos que andaram em pé de igualdade no que toca à assiduidade das preferências.
Embora os fundos mistos não sejam a presença mais marcante no ranking dos produtos mais subscritos nas plataformas de fundos, têm dado um “ar da sua graça” desde o final de 2014 e já fazem um peso significativo na lista de mais vendidos.
Os dois produtos mistos em destaque pertencem a casas gestoras distintas e têm sido uma presença marcante nos rankings. Falamos do Nordea-1 Stable Return Fund E EUR, gerido pela Nordea AM, e do UBS (Lux) SF Balanced (Eur) N Acc a cargo da UBS Global AM.
O é um dos fundos best seller na Europa nos últimos meses e faz parte da lista de 25 fundos de investimento que mais procura estão a gerar na Europa este ano. Em entrevista à Funds People, na última revista já em distribuição, Asbjorn Trolle Hanse, gestor do produto, referia que um dos temas macro que o fundo reflete é a “normalização monetária dos EUA”, porque o país “oferece melhores retornos”, mas também “a possibilidade de absorver o risco derivado do comportamento dos investidores”. Por esta altura, precisamente os EUA perfazem mais de 60% da carteira do fundo, segundo as informações online da Morningstar.
Embora com menor alocação ao mercado norte-americano, também o fundo da UBS Global AM apresenta em carteira, segundo a mesma fonte, uma maior exposição geográfica aos EUA. O misto moderado UBS (Lux) SF Balanced (Eur) N Acc está mais do que habituado a figurar no ranking dos mais subscritos das plataformas e em carteira, atualmente, tem um maior domínio do sector financeiro (mais de 20%) e da saúde (13,38%).
