Embora a Reserva Federal tenha voltado a colocar os gestores em alerta com a sua mensagem de que se poderão esperar subidas das taxas de juro nos EUA antes do final do ano, a situação na Europa é bem distinta. A ausência de pressões inflacionistas e a debilidade do crescimento económico são factores que obrigaram o BCE a colocar em marcha um programa de compra massiva de dívida (QE) que o presidente da autoridade monetária Mario Draghi prevê que se mantenha até ao final de 2016. A isto acrescenta-se que a crise grega poderá atrasar a recuperação da atividade no Velho Continente, enquanto que o acordo entre o Ocidente e o Irão sobre o seu programa nuclear representa incluir o país persa como um novo exportador de crude, o que poderá gerar pressões descendentes sobre o preço do barril e, indiretamente, sobre a inflação.
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