A Schroders considera que “o dramático resgate do Chipre lembrou-nos que a instabilidade política e os elevados níveis de endividamento continuam a ser um problema na Europa”.
“Continuamos a acreditar que o apoio dos bancos centrais aos mercados de dívida pública evitará uma "grande rotação" desde do mercado de obrigações para acções.” Assim acredita Aymeric Forest, gestor do Schroder ISF Global Multi-Asset Income da Schroders, que considera que "o resgate dramático do Chipre lembrou-nos que a instabilidade política e os níveis elevados de dívida continuam a ser um problema na Europa”.
“A nossa abordagem flexível significa que podemos acompanhar todo o universo de investimento de forma a encontrar as oportunidades mais atractivas a nível internacional. Hoje em dia, damos prioridade a acções e, nos últimos meses, aumentámos a nossa exposição a acções de alta qualidade”, afirma. A estratégia seguida pelo fundo, que acaba de alcançar os 1.000 milhões de dólares em activos sob gestão, precisamente na data do seu primeiro aniversário, passa por dar preferência a emitentes de qualidade e continuar a evitar a exposição aos mercados periféricos da Europa, onde existe uma maior sensibilidade ao risco político.
Carla Bergareche, directora geral da Schroders para Espanha e Portugal, assegura que o motivo de ter criado este fundo há um ano era tentar dar responda às novas necessidades dos investidores: as baixas rendibilidades proporcionadas actualmente pela dívida pública os mercados desenvolvidos e a diminuição do retorno oferecido pelos depósitos está a forçar os investidores a assumir mais riscos e procurar novas fontes de retorno, descritas em indica num comunicado.