A entidade detalha no seu relatório anual o impacto esperado ao nível das comissões recebidas e pagas à Caixa Gestão de Ativos.
Registe-se em FundsPeople, a comunidade de mais de 200.000 profissionais do mundo da gestão de ativos e património. Desfrute de todos os nossos serviços exclusivos: newsletter matinal, alertas com notícias de última hora, biblioteca de revistas, especiais e livros.
Para aceder a este conteúdo
A CGD Pensões divulgou o seu relatório anual onde fica evidente que fechou o ano de 2022 com um total de 4.154 milhões de euros em ativos sob gestão, o que representa uma variação de -8,8% face ao ano anterior. A queda, no entanto, foi mais expressiva nos ativos em fundos de pensões abertos e PPR, rubricas com menos expressão no universo da entidade gestora.
Os ativos sob gestão ao fecho de 2022 estavam distribuídos como evidente na tabela abaixo, onde fica patente a relevância do fundo de pensões do pessoal da CGD à data. A partir de fevereiro de 2023 deu-se a extinção deste fundo, com efeitos a 31 de dezembro de 2022, revertendo para a CGD todo o respetivo património e passando as responsabilidades para a Caixa Geral de Aposentações. O impacto na entidade, como reportado no relatório anual da gestora de fundos de pensões, além dos ativos sob gestão, será de aproximadamente 2,9 milhões de euros em comissões de gestão. Espera-se também uma redução dos custos com comissões de subcontratação da gestão pagas àCaixa Gestão de Ativosem cerca de 0,5 milhões de euros.
Ativos sob gestão por fundo de pensões
As comissões do ano - cuja desagregação se encontra patente na tabela abaixo - atingiram os 6,54 milhões de euros em 2022, uma queda de 1,44% face ao ano anterior. Os lucros do ano atingiram os 2,49 milhões de euros, que comparam com os 2,58 milhões do ano anterior (-3,5%).