O primeiro trimestre dos emergentes

O anúncio da FED que iria reduzir os estímulos na compra de ativos afetou, essencialmente, os mercados emergentes. Consequência disso foi o facto da volatilidade nos primeiros meses do ano, nesses mercados, ter atingido níveis altíssimos que até foram “ajudados” pela crise na Ucrânia.

O primeiro trimestre foi marcado por um mês muito negativo nos fundos de mercados emergentes e dois outros meses onde a recuperação começou a ser evidente. No primeiro mês do ano os cinco fundos categorizados como “fundos de mercados emergentes” no mercado doméstico apresentaram uma rendibilidade média negativa de 4,066%, com apenas um fundo positivo, no caso o Caixagest Mix Emergentes com ganhos de 1,37%, segundo dados publicados pela Morningstar.

Em fevereiro o sinal inverteu com os cinco produtos a conseguirem uma valorização média de 1,766%, com o Montepio Mercados Emergentes a liderar a recuperação ao conseguir ganhos de 4,054%.

Em março a recuperação prosseguiu, embora de forma mais modesta. Os produtos desta categoria tiveram um desempenho positivo de 1,729%, em média, com o ES Mercados Emergentes a ser a “estrela da companhia” com 3,914% de ganhos no mês.

Em termos consolidados, apesar de apresentar dois meses positivos nas contas, o balanço é ainda negativo. De acordo com a empresa de análise, o primeiro trimestre trouxe a esta categoria uma performance negativa média de -0,734%, com o Montepio Mercados Emergentes a ser o melhor produto com uma perda de -0,038%, sendo o produto que está mais perto da recuperação no trimestre.

Rendibilidades dos produtos analisados

Análise Funds People a partir dos dados publicados pela Morningstar no último dia de cada um dos meses que compõem o primeiro trimestre.