A barreira dos 18 mil milhões de euros está perto de ser alcançada nos OICVM e junho contribuiu para isso. Num mês de crescimento, três fundos de obrigações chegaram ao mercado.
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Chegado o meio do ano, os OICVM (organismos de investimento coletivo em valores mobiliários) nacionais estão perto de voltar a tocar na barreira dos 18 mil milhões de euros, o que não se verifica desde abril de 2022. Em junho, a CMVM indica - nos indicadores mensais dos fundos de investimento mobiliários - que o volume gerido por estes produtos se fixou nos 17.825,4 milhões de euros, mais 243,2 milhões (0,01%) do que em maio. Nos fundos de investimento alternativo (FIA), o valor sob gestão desceu 0,03% para 275,0 milhões de euros.
Indicadores agregados dos fundos mobiliários
Fonte: CMVM, junho de 2023
Relativamente ao tipo de ativos, é de destacar o crescimento verificado ao nível das ações. Tanto as nacionais como as internacionais cresceram, no caso 5,6% e 2,2%, respetivamente. As unidades de participação (UP) de fundos estrangeiros, que já totalizam mais de 6 mil milhões de euros, assistiram a um ligeiro recuo no mês em análise, de -1,6%.
Investimento por tipo de ativo
Fonte: CMVM, junho de 2023
Três novos fundos de obrigações
O mês em análise ficou também marcado pela chegada de três novos fundos de obrigações ao mercado. A CMVM reporta que em junho foram constituídos o GNB Obrigações 2026, 2ª série, gerido pela GNB FM, o Caixa Obrigações 2026 II, gerido pela Caixa GA e o IMGA Financial Bonds 3,5y, gerido pela IMGA.
Em junho, a Caixa Gestão de Ativos encerrou o mês com uma quota de mercado de 36,0%, o que correspondeu a um crescimento de 0,15 p.p. Seguiram-se a IM Gestão de Ativos, com uma preponderância de mercado de 21,5%, e a BPI Gestão de Ativos, com 16,3%.
