Artigo de opinião de Aymeric Forest, responsável de investimentos multiativos da Schroders. Comentário patrocinado pela Schroders.
Se tivéssemos que definir esta primeira metade do exercício através de uma só palavra seria volatilidade. Os mercados foram testemunhas deste fenómeno e os emergentes não foram exceção. No entanto, na Schroders continuamos a ver oportunidades de investimento atrativas nestes mercados. Esta visão é suportada pela expectativa de crescimento, já que se prevê que os mercados emergentes gerem mais de 70% do PIB mundial nos próximos cinco anos e os seus catalisadores são o crescimento demográfico e a urbanização. Para além disto, a combinação de valorizações ainda atrativas (especialmente quando comparadas com os mercados desenvolvidos), os níveis altos de lucros e um universo de investimento em rápida evolução perfazem um cenário ideal para os mercados emergentes, nos quais temos perspetivas positivas de crescimento no médio e longo prazo.
Ainda que investir em emergentes também acarrete riscos e seja necessário ter em conta variáveis como o fortalecimento do dólar, a recuperação das matérias-primas (um crude mais forte é negativo para países importadores como a Turquia ou Índia), a geopolítica, em especial a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos, e o período eleitoral em que vários países emergentes se encontram. Tudo isto, somado à constante evolução das oportunidades nestes mercados faz com que a flexibilidade e a diversificação de uma abordagem multiativos seja essencial para identificar as melhores ideias em cada classe de ativos e, assim, aproveitar o melhor de um universo de investimento em constante mudança e em rápido crescimento.
Tal como referimos, este contexto em constante mudança faz com que as rentabilidades oferecidas pelas diferentes classes de ativos tenham variado consideravelmente nos últimos dez anos. Por exemplo, nos últimos sete anos o universo de obrigações soberanas denominados em dólares dos países emergentes cresceu mais de 60%, enquanto que as obrigações corporativas cresceram mais de 150%.
A tabela abaixo demonstra as oscilações registadas tanto pelas obrigações como pela dívida corporativa emergente em dólares ou dívida emergente local, entre outras. Se nos focarmos nesta última classe de ativos, enquanto que, em 2008, caiu 5,2%, em 2009 situava-se nos 22%. Assim, estes altos e baixos refletiram-se também nos últimos anos; em 2015 desceu quase até aos 15% e em 2016 e 2017 verificou-se uma revalorização de quase 10% e pouco mais de 15%, respetivamente.
Este quadro é um reflexo dos mercados emergentes e da necessidade de levar a cabo uma abordagem multiativos para beneficiar das diversas potenciais fontes de rentabilidade. O Schroders ISF Emerging Multi-Asset Income, que já completou três anos de track record, é uma opção interessante que tem oferecido rentabilidades ajustadas ao risco atrativas. Através de uma abordagem de retorno total, proporciona acesso ao elevado potencial de crescimento dos mercados emergentes que se completa com a geração de uma rentabilidade regular sustentável. Esta abordagem orientada para a obtenção de rentabilidade do fundo proporciona uma almofada de rentabilidade, o que reduz a volatilidade e contribui para reduzir os efeitos dos ciclos dos mercados para os nossos clientes.
Ao elaborar o seu portefólio, o fundo foca-se num estudo detalhado de cada classe de ativos para identificar as melhores oportunidades de investimento para alcançar uma rentabilidade crescente e sustentável nas diferentes regiões, países e sectores. A Schroders trabalha proximamente em conjunto com 120 profissionais em todo o mundo que gerem 76 mil milhões de dólares em estratégias dedicadas a mercados emergentes. Para navegar neste contexto, a flexibilidade e diversificação de uma abordagem multiativo configura-se como a melhor estratégia para aproveitar o vento em popa dos emergentes.