O penúltimo relatório do ano sobre a intermediação financeira lançado pela CMVM mostra que o montante das ordens recebidas nas gestoras de ativos residentes no mês de novembro sofreu um aumento considerável. No mês em questão, as ordens recebidas nas gestoras de ativos atingiram os 2,5 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 48% face ao mês anterior. Ainda assim, representam apenas cerca de 10% do valor total (residentes e não residentes) que se situou nos 24,91 mil milhões de euros.
Dívida pública no topo
Nos valores mobiliários, é a dívida pública aquela que tem maior peso nas ordens recebidas pelas gestoras de ativos. Dos 2,5 mil milhões de euros, mais de metade pertencem a este tipo de valor mobiliário (1,5 mil milhões). Já as ações e a dívida privada estão a lutar “taco-a-taco” pelo segundo lugar, já que ambas tiveram valores muito próximos, com cerca de 490 milhões de euros.
Gestão de ativos é que mais cresce no ano
Desde do início, as ordens recebidas pelas gestoras de ativos residentes foram as que mais cresceram, face ao ano anterior. O crescimento situa-se nos 62% com o valor a fixar-se nos 15,85 mil milhões de euros. Ainda assim, é a “menos preferida” entre os investidores. A liderança, nos residentes, vai para “outros institucionais” com mais de 40 mil milhões de euros. Em segundo aparecem os seguros com 29,3 mil milhões e em terceiro os “não institucionais” com 25 mil milhões de euros.