Perspectivas da Schroders sobre as três principais economias mundiais

A Schroders acredita que os "desenvolvimentos na Europa, o fim da desaceleração do crescimento na China e a recuperação em curso nos EUA impulsionarão os mercados accionistas. Portanto, os investidores de longo prazo devem posicionar-se para um mundo maduro quanto a crescimento, no qual a sustentabilidade e inovação serão cada vez mais importantes", disse Virginie Maisonneuve, chefe global de acções na entidade (DISSE ONDE? Falta a fonte!)  A presença local da Schroders permite-lhe fazer uma análise detalhada de cada região.

Mercado dos EUA

Um dos mercados em que Schroders se mostra optimista é os Estados Unidos. Para Joanna Shatney , gestora de acções de empresas de grande capitalização norte-americanas, "as empresas americanas estão bem posicionados para continuar a gerar um crescimento moderado nos lucros num contexto de crescimento económico modesto, tanto interna como globalmente". Esta gestora considera que a liquidez fornece um ambiente robusto para esta fase de crescimento dos lucros. "Além disso, as avaliações apoiam fortemente uma subida do mercado", diz ela. Neste sentido, acredita que 2013 vai ser um bom ano para o mercado de acções dos EUA.

Mercado chinês

A segunda maior economia enfrentará uma aterragem suave. De acordo com Louisa Lo , responsável de acções da China na Schroders, o reequilíbrio económico vai continuar, mas o investimento em imobilizado amortizará o impacto no crescimento a curto prazo. "A recente transição na liderança do país resultou numa maior incerteza. Estou convencida de que as reformas económicas tão esperadas ocorrerão, embora as prioridades variem", acrescenta. Louisa Lo acredita, ainda, que o crescimento vai provavelmente recuperar-se a partir do último trimestre. "Continuamos a apostar na China a longo prazo", afirma.

Mercado japonês

Apesar do investimento no Japão ser muitas vezes descrito por investidores como "a mesma velha história", Shogo Maeda acha que esses investidores têm em vista uma perspectiva cada vez mais positiva. "As valorizações continuam a ser extremamente baixas e as empresas japonesas estão em muito melhor forma do que acreditam os investidores globais, de uma forma geral". Como o Japão é o maior fornecedor externo de bens da China, o país tem sido penalizado pelo declínio gradual do crescimento chinês em 2012. Todavia, já existem perspectivas de crescimento uma vez que parecem existir sinais mais promissores de uma recuperação cíclica.

A taxa de crescimento do PIB na China vai marcar não só o mercado japonês, mas também ameaça afectar outros mercados asiáticos. "A nível macro, embora pareça que a China está numa aterragem suave, uma mudança no sentido de um crescimento mais sustentável continua a ser um desafio. Neste sentido, parece que 2013 vai trazer mais do mesmo na Ásia, ou seja, a incerteza ", diz Robin Parbrook , responsável por acções asiáticas (excluindo o Japão) na Schroders. Para ele está claro que "os mercados do sudeste asiático oferecem oportunidades apoiadas por uma forte procura interna e uma recuperação cíclica do investimento".