Por onde andou a rentabilidade no primeiro semestre do ano?

As maiores rentabilidades no primeiro semestre do ano situaram-se na Índia. O bom comportamento da bolsa de valores registado pelo mercado hindú, fez com que o país fosse aquele que registou uma evolução mais favorável entre janeiro e junho, impulsionando os fundos que têm nele o seu universo de investimento para os lugares cimeiros do ranking em termos de rentabilidade.

Na verdade, dos 30 fundos de investimento mais rentáveis no primeiro semestre do ano com um património superior a 100 milhões de euros, 15 investem na Índia. Entre os produtos de ações indianas com melhor comportamento, encontram-se fundos da HSBC, AllianceBernstein, Goldman Sachs AM, PineBridge, Jupiter, BlackRock, Franklin Templeton, Fidelity, BNP Paribas IP, Invesco, Deutsche Asset & Wealth Management, Aberdeen, J.P. Morgan AM ou Schroders.

De todas as gestoras, apenas quatro fundos – o GS India Equity, o Franklin India, o Aberdeen Indian Equity, e o Schroder ISF Indian Equity – contam com 5 estrelas Morningstar. O caso da Schroders é muito significativo, já que três dos quatro produtos que consegue posicionar entre os 50 fundos de ações mais rentáveis na primeira metade do ano estão condecorados com a máxima qualificação atribuída pela empresa de análise (os três produtos de ações emergentes: o Schroders ISF Indian Equities, o Schroder ISF Middle East – que é  fundo de ações africanas mais rentável no ano – e o Schroder ISF Frontier Markets). Entre as gestoras que conseguem posicionar quatro fundos entre os 50 mais rentáveis também estão a Franklin Templeton (o Franklin India, o Templeton Thailand, o Franklin MENA e o Franklin Natural Resources) e a  J.P. Morgan AM (JPM Europe Technology, o JPM Global Financials, o JPMorgan India e o JPM Emerging Middle East).

No entanto, é a Fidelity Worldwide Investment a entidade que conseguiu posicionar um maior número de fundos entre os 50 com uma maior rentabilidade entre janeiro e junho. Até cinco produtos da gestora entram no ranking. Todos esses produtos centram o seu universo de investimento em distintos mercados asiáticos, à exceção de um que investe nas bolsas do norte da Europa. O que figura em primeiro lugar é o seu produto de ações indianas (o Fidelity India Focus). Seguem-se o Fidelity Indonesia, o Fidelity Taiwan, o Fidelity Thailand e o Fidelity Nordic. Para além deste último produto, a maioria dos produtos que aparecem no ranking que investem em ações desenvolvidas são fundos sectoriais (J.P Morgan posiciona dois entre os 10 produtos mais rentáveis ao ano, um sobre o sector tecnológico europeu – o JPM Europe Technology – e outro sobre o sector financeiro global – o JPM Global Financials).

Para além do Fidelity Nordic, os únicos produtos não sectoriais que investem num país desenvolvido que contam com um património superior aos 100 milhões de euros e que entram no ranking dos mais rentáveis no semestre são o Oyester US Selection e o Aviva Investors Valeurs Europe. A seguinte tabela reflete o ranking dos 50 fundos que conseguiram oferecer uma maior rentabilidade no primeiro semestre do ano, tendo em conta apenas aqueles cujo património seja igual ou superior aos 100 milhões de euros. Na lista elaborada a partir dos dados da Morningstar Direct, são detalhadas as categorias às quais pertence cada produto, a rentabilidade no ano, as estrelas Morningstar e os ativos sob gestão de cada produto, expresso em milhões de euros.