PPR: fundos mobiliários e fundos de pensões de alocação moderada no mapa de retorno e risco a três anos

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Créditos: Dan Meyers (Unsplash)

Já é hábito consultarmos e apresentarmos os mapas que demonstram o retorno e o risco assumido pelos vários tipos de fundos de investimento num certo período de tempo, com base em dados da Morningstar. Depois de uma sequência de análises em que lhe apresentámos os mapas exclusivamente dos fundos mobiliários nacionais, transportamos agora essa análise ao universo de fundos PPR - fundos de pensões e fundos mobiliários - de gestão nacional. Focamos, assim, nos diversos produtos em formato fundo de uma determinada entidade que apresentam este invólucro fiscal tão benéfico para os aforradores que têm os seus olhos postos em poupar e investir para a reforma. É de sublinhar que nesta, e nas subsequentes análises, serão incluídos todos os fundos PPR que estejam disponíveis na base de dados da Morningstar Direct.

Iniciamos esta análise pela categoria Morningstar Moderate Allocation, sendo que estão representados no mapa de retorno e risco os 13 produtos PPR que apresentem dados num período temporal de três anos. É uma categoria com alguma amplitude e que acaba por incluir fundos com vários perfis de risco de uma mesma gama de algumas entidades gestoras.

O destaque, em termos de relação retorno e risco, vai para o fundo de pensões PPR SGF Stoik (anteriormente designado PPR SGF Stoik Ações) da entidade SGF - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, gerido por Luís Lobo Jordão, CFA. Esta estratégia de investimento apresentou um retorno a três anos de 8,1%, assumindo um risco de 8,8%. Como resultado, o seu retorno por unidade de risco foi de 0,92%. Mas para além de estar destacado quando consideramos o risco dos fundos analisados, foi também este o produto que alcançou o maior retorno absoluto a três anos.

Segue-se no pódio um produto da Optimize Investment Partners: o Optimize Capital Reforma PPR/OICVM Ativo. Nos três últimos anos, este veículo de investimento alcançou um retorno de 5,2%, registando um desvio padrão de 7,8%, resultando assim em 0,66% de retorno por unidade de risco. Segundo a ficha do produto, disponibilizado pela própria entidade gestora, a distruição da alocação de ativos a 31 de janeiro de 2022 encontrava-se da seguinte forma: 51% em ações, e o restante repartido em obrigações investment grade, high yield e liquidez.

Logo de seguida, em terceiro lugar em termos de relação rentabilidade e risco, surge o Bankinter 75 PPR/OICVM, gerido pela Bankinter GA, detentor de Rating FundsPeople 2022. O fundo obteve neste período um retorno de 7,5%, com um nível de risco de 11,5%, o que lhe confere uma rentabilidade por unidade de risco de 0,65%.

Mapa de retorno e risco a três anos

Fonte: Morningstar Direct