A Morningstar irá brevemente atribuir os seus prémios anuais aos fundos de investimento que se destacaram nas diferentes categorias. Após apresentar os candidatos a melhor fundo de alocação de 2023, procedemos, agora, à análise aos candidatos aos fundos de obrigações europeias.
O ano de 2022 foi consensualmente difícil para o mercado obrigacionista. O cenário inflacionista, acompanhado por constantes subidas de taxas de juro, criaram ondas difíceis de navegar para a generalidade das equipas de gestão. Ainda assim, a Morningstar elege dois candidatos a prémio de melhor fundo de obrigações europeias: o iShares € Corporate Bond ESG ETF e o HSBC GIF Euro High Yield Bond.
Começamos pelo instrumento de gestão passiva. O instrumento visa replicar o índice Bloomberg MSCI Euro Corporate Sustainable SRI Index através de uma amostra física de obrigações. Nesta tarefa, o ETF nomeado procura diversificar o investimento em emitentes corporativos europeus aplicando um filtro ESG ao seu universo de investimento. Durante o ano transato, a qualidade de crédito apresentada pouco oscilou. O destaque, nesta componente, pertenceu às obrigações com rating de risco A que viram a sua representação aumentar cerca de 4% desde o início do ano.
Outro instrumento candidato ao galardão é um fundo de investimento ativo gerido pela HSBC Asset Management. O fundo artigo 8º do regulamento SFDR almeja investir em obrigações high yield de emitentes europeus e não tem nenhum tipo de restrição de benchmark, sendo considerado, apenas como referência, o 100% ICE BofA Euro High Yield BB-B Constrained. Dito isto, o fundo acabou o ano de 2022 com um overweight significativo no setor financeiro e no setor das telecomunicações.
