Nas não-residentes houve uma descida significativa, apesar de, no último mês do ano passado, terem aumentado tanto nas residentes como nas não residentes, segundo dados divulgados pela CMVM.
As ordens recebidas pelos intermediários financeiros, de gestoras de activos nacionais, aumentaram 10% em 2012, face ao período homólogo, para 11,4 mil milhões de euros, de acordo com o relatório estatístico de Dezembro relativo à actividade de recepção de ordens por conta de outrem, divulgado pela CMVM.
Por tipo de valor mobiliário, o maior montante foi dado em ordens sobre dívida privada (5,15 mil milhões), seguindo-se acções (3,52 mil milhões de euros ) e dívida pública (2,4 mil milhões). Um cenário idêntico ao verificado apenas em Dezembro, mês em que o valor das ordens dadas pelas gestoras de activos residentes atingiu 1,58 mil milhões de euros, o que representa um crescimento mensal de 78%; sobre dívida privada totalizaram 829 milhões de euros, sobre acções cerca de 407 milhões e sobre dívida pública 335 milhões.
No caso das ordens dadas pela gestão de activos não residente, no total de 2012 houve uma quebra de 51% face a 2011, para 1,57 mil milhões de euros, com as acções a representarem a quase totalidade (cerca de 1,3 mil milhões de euros).
Considerando apenas o mês de Dezembro houve um crescimento nas ordens recebidas pelos intermediários financeiros destes investidores, de 26% face a Novembro, para 154,5 milhões de euros; as acções foram o valor mobiliário mais representativo (141, 2 milhões de euros), de acordo com o relatório estatístico divulgado pela CMVM.