Allianz Euroland Equity Growth: "As ineficiências do mercado podem ser exploradas"

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Photo by Joanna Kosinska on Unsplash

A entidade gestora Allianz Global Investors disponibilizou a seguinte informação sobre o fundo Allianz Euroland Equity Growth, gerido por Andreas Hildebrand e Marcus Morris-Eyton:

- Breve descrição do fundo

A estratégia Euroland Equity Growth baseia-se na premissa de que os mercados de ações não são totalmente eficientes e as ineficiências podem ser exploradas. Acreditamos que dentro dos mercados acionistas europeus é possível alcançar desempenhos consistentes a longo prazo, através de um processo de investimento bem equacionado baseado na seleção fundamental de ações bottom-up. Identificamos ações acima da média com receitas estruturais e crescimento de fluxos de caixa, que o mercado ainda não refletiu no preço na sua totalidade. O nosso objetivo é selecionar empresas ganhadoras com fortes franchises que são capazes de beneficiar da sua posição única competitiva a fim de manter retornos superiores sobre o longo prazo.

A seleção de ações de crescimento baseia-se em três elementos:

•     Alta qualidade (posição de longo prazo competitiva, robustez dos balanços, barreiras para entrar, retornos sustentáveis)

•     Condutores de crescimento estrutural (seculares, tecnológico, custo, modelo de negócio superior)

•     Valorização (prespetivas de crescimento não refletidas na totalidade nas cotações de ações).

 

-  Principais diferenças com produtos semelhantes no mercado

Estratégia de crescimento estrutural puro – a equipa de Gestão de Carteiras é 100% leal ao estilo, independentemente do contexto do mercado. Normalmente, os colegas demonstram alguma mudança no estilo ao longo do tempo, por exemplo, para o Core ou até mesmo Value.

Abordagem a longo prazo – a estratégia tem um horizonte de investimento de 3-5 anos, permitindo-nos aproveitar as ineficiências geradas pelos mercados orientados para a volatilidade e curto prazo para reposicionarmos o nosso portfolio e também de tomarmos possivelmente decisões de posições contrárias baseadas nas nossas perspetivas de mais a longo prazo.

Maior ênfase em fatores como sustentabilidade de vantagens competitivas, margem de estabilidade e qualidade de gestão.

Gerar os nossos próprios conhecimentos – a abordagem de stock picking da estratégia bottom-up beneficia da presença coletiva da equipa em até 700 reuniões de empresas, anualemente, incluindo visitas presenciais, bem como das capacidades do AllianzGI’s proprietary GrassrootsSM Research  (permitindo-nos incumbir exclusivamente relatórios de research personalizados da nossa rede com mais de 300 investigadores de campo a nível global) e da Chatter (o nosso repositório para toda a pesquisa de ações, análise e modelos intelectuais, com uma funcionalidade de um chat ao vivo, ligando os nossos analistas e gestores de carteiras a nível global em tempo real).

Longo historial do desempenho – o Euroland Equity Growth alcançou desempenhos de >6% (brutos, anualizados, vs estilos de benchmark respetivos) desde o lançamento em 2003. Também foi excecional em todo o período de três anos consecutivos versus o mais vasto MSCI Europe.

Desempenho forte versus peers – com geração de alfa ao nível mais elevado entre os peers, be como os rácios de informação e sharpe ratio, e com uma captura do downside acima da média.

 

- Objetivos de investimento 

O objetivo de investimento é atingir um crescimento de capital a longo prazo com um desempenho esperado versus o benchmark de +2-4% (rendimento absoluto) durante um período de três anos consecutivos, embora o tracking error possa atingir os 10%.

 

- Abordagem de investimento: 

Estratégia de crescimento bottom-up, fundamental e estrutural. A estratégia subjacente tem uma abordagem estritamente bottom-up para stock selection, onde os fluxos de notícias macro de curto-prazo não têm geralmente um impacto físico em decisões de investimento.

 

- Restrições de investimento:

-          Por posição

Os pesos de ações individuais são limitados por uma restrição legal de um máximo de 10%.

-          Geográficas

Não existem matrizes de restrições geográficas específicas de qualquer espécie.

-          Sectoriais

A fim de limitar o risco a nível setorial, os desvios ativos foram historicamente restritos para +/- 15% referente ao benchmark.

 

- Benchmark e tracking error S&P Eurozone LargeMidCap Growth Total Return Net em EUR, tracking error 4, 00% (30.04.2018)

 

-  Número de títulos e rotatividade

49 títulos, 12 meses de rotatividade 21,7% (a partir de 31 de março 2018)

 

- Política de risco

O risco da carteira é vigiado e controlado através de uma abordagem dupla que engloba uma análise de risco profunda de bottom-up pela equipa de Gestão de Carteiras baseado em unidades individuais, e controlos abrangentes pelas nossas equipas de gestão de risco internas (a equipa de Analíticos de Investimento, função de Gestão de Risco de Empresas Independentes e equipa de Compliance).

Em particular, a equipa de Gestão de Carteiras presta muita atenção ao enfraquecimento de barreiras de entrada e alterações no contexto de mercado que poderá aumentar a competição, reduzir margens e desgastar a fixação de preços, bem como qualquer coisa que diga respeito à qualidade da gestão e às suas decisões recentes. As valorizações também são consideradas, assegurando que os múltiplos de valorizações não se tornem demasiado estendidos.

As nossas equipas de gestão de risco utilizam APT, Style Research e Dimensões de Risco SAS como ferramentas e sistemas que são essenciais à nossa monitorização.

 

- Cobertura cambial 

Exposição a moedas estrangeiras podem ser cobertas contra o euro, se se considerar apropriado. No entanto, a cobertura de moedas não é feita sistematicamente.

 

- Uso de derivados 

O uso de derivados é permitido, no entanto, na prática são raramente usados. Atualmente, não existem derivados no portfolio.