Estas terminaram o ano transato com ganhos de 1,9% no caso da estratégia defensiva/conservadora, de 3,5% no caso da estratégia moderada e de 7,1% do lado da estratégia dinâmica/agressiva.
O desempenho das carteiras modelo de fundos do Bankinter parece ter sido positivo em 2017. De acordo com os dados publicados, apesar do “contexto de taxas de juro próximas de 0% (até mesmo negativas em prazos mais curtos da curva)”, as carteiras têm sido capazes de gerar rentabilidades atrativas e “com níveis de volatilidade significativamente inferiores aos dos principais índices acionistas”, destaca a entidade.
De facto, as estratégias, divididas de acordo com a exposição recomendada a ações, obtiveram rentabilidades positivas no ano transato. No caso da estratégia defensiva/conservadora, a rentabilidade fixou-se nos 1,9%, enquanto que a estratégia moderada alcançou uma rentabilidade de 3,5%. Já a estratégia dinâmica/agressiva, a rentabilidade obtida foi de 7,1%.
Ações serão o ativo a ter em conta em 2018
Para a entidade, as ações surgem como o ativo favorito para o ano que agora se iniciou, e justifica esta escolha com base em três factores distintos: “Um ciclo económico expansivo consolidado; resultados das empresas sólidos; e liquidez abundante que pressiona o preço dos ativos em alta”.
Neste sentido, a composição das carteiras reflete este posicionamento, procurando beneficiar do bom momento económico global. Como tal, as suas carteiras apresentam exposição a small caps americanas, através do fundo Schroder ISF US Smaller Companies, porque deverão ser estas as mais beneficiadas pela recentemente aprovada reforma fiscal norte-americana. Em termos temáticos, as empresas tecnológicas deverão ser preteridas pelos bancos, “que deverão beneficiar da intenção de Powell em não criar mais exigências regulatórias para o sector financeiro”, destaca a entidade. As carteiras, por outro lado, apresentam também exposição a regiões como Índia, América Latina e Japão.
No que diz respeito ao investimento em obrigações, a entidade privilegia os mercados emergentes, daí a exposição ao fundo Julius Baer Local Emerging Bond, e obrigações soberanas dos países periféricos europeus – pelo que incluíram o fundo Parvest Bond Euro Governement, cuja exposição a este segmento de ativos é maior.
Composição das carteiras
Fonte: Equipa de análise do Bankinter, janeiro de 2018