No Banco Best, os fundos de ações continuam a dominar as preferências dos investidores, principalmente os que investem em tecnológicas. No entanto, no Banco Carregosa, os fundos obrigacionistas começam a marcar a sua presença entre as principais escolhas dos investidores.
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No mês de março, os mercados acionistas continuaram a renovar em máximos históricos. Como tal, este foi mais um mês em que o top 10 de fundos mais subscritos do Banco Best e do Banco Carregosa foi, maioritariamente, dominado por fundos de ações. De facto, no Banco Best, apenas dois fundos presentes no top 10 da entidade não são fundos de ações, nomeadamente o Acatis Gané Value Event e o Property Core Real Estate Fund. Por outro lado, no Banco Carregosa, três fundos no top 10 não são fundos de ações. São eles o PIMCO Global Bond, o BGF Euro Bond e o PIMCO Income.
Do lado do Banco Best, observa-se uma vez mais a presença do Property Core Real Estate Fund da Square Asset Management. Este, pela sua presença constante ao longo dos últimos meses no top 10 de fundos mais subscritos da entidade, tem sido um dos fundos conservadores preferidos entre os investidores. Na prática, março foi o quinto mês consecutivo em que este fundo imobiliário nacional consta entre o topo das preferências dos investidores do Banco Best.
Já com um nível de risco intermédio, observa-se a presença do Acatis Gané Value Event.Rui Castro Pacheco, diretor-adjunto do Banco Best, aborda que “este fundo conjuga uma gestão do tipo value (encontrar empresas com boas valorizações e negócios sustentados) com o tipo event (encontrar empresas envolvidas em eventos de mudança da gestão ou da estrutura de capital)”.
Em suma, nos fundos de ações, “continuamos a ver a presença de bastantes temas ligados essencialmente à tecnologia. Para além deste tema, encontramos ainda energia, Ásia e EUA”, refere o diretor-adjunto do Banco Best. Relativamente ao tema tecnológico, todos os fundos que constavam entre os mais subscritos no mês passado continuam a marcar presença no top 10 deste mês.
Tiago Gaspar, responsável pela análise e seleção de fundos do Banco Carregosa, diz que “nas subscrições, as ações continuam a dominar com preponderância pelo estilo quality”, sendo que, “não é evidente a rotação para estilo value”. Além disso, a componente obrigacionista continua presente nas preferências dos clientes do Banco Carregosa, até com mais incidência face ao mês de fevereiro. Apesar disso, o profissional também refere que “desde o início de ano se observa um maior apetite pelo risco com constante inflows”.
Contrariamente ao top 10 do Banco Best, no Banco Carregosa não se nota uma presença de algum fundo de ações tecnológico ou até de transição energética. No entanto, o investimento em fundos asiáticos é transversal a estas duas entidades, com a presença do Invesco Japanese Equity Advantage no top 10 de fundos mais subscritos do Banco Carregosa.