Os 15 fundos nacionais que se destacam na relação retorno e risco em 2021

Depois de lhe termos dado a conhecer os retornos absolutos dos fundos nacionais, dos fundos de obrigações e das várias classes de multiativos, analisamos agora o ranking dos fundos nacionais que se destacam na relação retorno e risco em 2021.

Os dados da Morningstar mostram que os retornos ajustados pelo risco destes 15 fundos variaram entre 3% e 4,3%. Valores que comparam com os retornos ponderados pelo risco alcançados em 2020, que variaram entre 0,4 e 1,1%.

Ações americanas lideram ranking

Do mercado nacional de fundos mobiliários, o IMGA Ações América é o fundo que alcança a melhor relação entre retorno e risco em 2021. O produto a cargo da IM Gestão de Ativos, gerido por António Dias, embora alcance um dos desvios padrão mais elevados do ranking, consegue uma compensação do lado do retorno, que lhe vale o retorno por unidade de risco mais simpático de 2021: 4,31%. Um rácio proveniente de uma valorização de 34,7% e um desvio padrão de 8% no último ano.

Observando a carteira desta estratégia, vemos que o setor tecnológico é o que mais pesa, seguido do consumo não cíclico e das comunicações. As grandes tecnológicas americanas são as maiores posições do portefólio, sendo que, da famosa sigla FAANG, apenas o Facebook e a Netflix não fazem parte do Top 10 maiores posições.

No segundo lugar do ranking surge mais um produto da IMGA, desta vez gerido por David Afonso. Trata-se do IMGA Global Equities Selection que, no período em questão, conseguiu atingir 4,2% de rentabilidade por cada unidade de desvio padrão.

Por esta métrica em análise, o BPI GIF Africa, domicilido no Luxemburgo, surge no terceiro lugar do ranking. Este fundo, também ele de ações, gerido pela BPI Gestão de Ativos, apresenta um retorno por unidade de risco de 3,8% no último ano. O fundo é gerido por Teresa Pinto Coelho.

Na verdade, este é o único fundo presente no Top 15 cuja geografia de investimento é significativamente diferente dos restantes. Segundo a própria casa gestora, esta estratégia “investe principalmente em ações emitidas por sociedades africanas (sociedades com sede em África ou cujos títulos estejam admitidos à negociação em bolsas africanas) e/ou sociedades que desenvolvam uma atividade significativa no continente africano”.

Adicionalmente, agora há mais estratégias de multiativos que constam no ranking, comparativamente quando observámos os fundos mais rentáveis apenas em termos absolutos. Dos fundos multiativos, aquele com melhor relação entre retorno e risco é o Santander Popular Global 75, da Santander Asset Management. Inserido na categoria Morningstar Aggressive Allocation, este produto alcançou uma relação entre retorno e risco de 3,6%.

Fundos de gestão nacional mais rentáveis por unidade de risco de 2021