Dois fundos de obrigações obtiveram um retorno por unidade de risco superior a 2% nos primeiros seis meses de 2021. Conheça quais são neste artigo.
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Já sabemos que a primeira metade de 2021 foi de contínua renovação de máximos históricos nos principais mercados acionistas, contrastando com o cenário não tão favorável nos mercados obrigacionistas. Nesse sentido, seria de esperar que os fundos mais rentáveis do primeiro semestre de 2021 sejam fundos de ações. E efetivamente foram os mais rentáveis. Mas e se tivermos em conta o risco? Quais terão sido os fundos que mais renderam neste período por unidade de risco? Com base em dados retirados da Morningstar Direct, na tabela abaixo estão representados os 10 fundos nacionais, domiciliados em Portugal e no Luxemburgo, que mais ofereceram retorno por unidade de risco aos investidores durante os primeiros seis meses de 2021.
Assim, observamos que os três fundos que maior retorno por unidade de risco obtiveram são dois de obrigações e um multiativos.
Top 10 fundos mais rentáveis por unidade de risco nos últimos seis meses
O produto líder, o NSF SICAV EuroBic Obrigações Global ofereceu 2,18% de retorno por unidade de risco no primeiro semestre de 2021. Trata-se de uma estratégia de investimento domiciliada no Luxemburgo e sob gestão da Nevastar Finance. Segundo o relatório mensal do fundo, este produto pode investir até 10% dos seus ativos em obrigações convertíveis e até 50% do património em obrigações high yield. “O restante da carteira será investido em obrigações investment grade”, referem.
De sublinhar, também, que o fundo possui a moeda coberta, contornando os movimentos verificados no câmbio euro/dólar.
O fundo IMGA Alocação Moderada, da IM Gestão de Ativos, surge a fechar o pódio - alcançando 1,96% de retorno por unidade de risco. Este fundo, gerido por Fernando Nascimento, trata de um fundo multativo e, segundo o relatório mensal de junho disponibilizado pela entidade gestora, detinha quase metade da carteira alocada a ações e 38% a obrigações.
Por entidade gestora, a IMGA domina
Se repararmos na quantidade de estratégias posicionadas no Top 10 por cada entidade gestora, facilmente notamos que é a IMGA que domina o ranking. Mais concretamente, a entidade posiciona quatro estratégias no Top 10, sendo que duas são estratégias multiativos e uma de ações.