A FundsPeople organizou um seminário online em que a Fidelity, Schroders e UBS AM analisaram o atual momento de mercado no contexto da pandemia e crise económica e realçaram algumas das oportunidades de investimento que surgem desta crise nas diversas classes de ativos.
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Ana Carrisso, da Fidelity International, Mario Pires da Schroders e Diogo Gomes da UBS Asset Management analisam o atual momento de mercado no contexto da pandemia e crise económica provocada pelo vírus COVID-19 e realçaram algumas das oportunidades de investimento que surgem desta crise nas diversas classes de ativos.
A atuação dos bancos centrais e governos em resposta à crise, o alfabeto da recuperação económica (V, W, L ou U), a liquidez nos mercados de dívida e o petróleo no contexto do investimento em high yield foram apenas alguns dos temas focados. Relativamente a oportunidades, as ações asiáticas, ações e obrigações chinesas, multiativos de rendimento, dívida de curto-prazo e alternativos estiveram em cima da mesa.
Destacamos alguns dos valiosos insights partilhados:
Mario Pires: "Por um lado as medidas de estímulo monetário são muito importantes, como vimos na crise de 2007/2008, mas paralelamente, são necessárias também medidas fiscais. Não sabemos quanto tempo é que as economias vão continuar em lockdown, qual vai ser o grau de abertura, qual o grau de progressão da abertura da economia, pelo que é necessário que os governos e as autoridades monetárias permaneçam vigilantes e sejam flexíveis, por forma a poder ajustar as suas políticas à medida que as condições assim o exijam".
Diogo Gomes: "A solução desta crise está nas mãos da ciência e na descoberta de uma vacina, mas nós trabalhamos com três cenários em mente. Um cenário otimista, em que haveria um regresso a uma relativa normalidade a partir de junho, o que implicaria uma recuperação em V. Temos o cenário central, o mais provável, em que só conseguiremos um regresso à normalidade no final do ano. Isso traduzir-se-ia numa recuperação em U. E finalmente o cenário pessimista em que não temos capacidade para controlar o vírus e esta situação arrasta-se ao longo de 2021, com entradas e saídas do lockdown, o que poderia representar uma recuperação em L".
Ana Carrisso: "A atividade registada em março [na China] justifica algum otimismo. Se bem que as famílias ainda estejam a atravessar algumas dificuldades, começamos a ver sinais de otimismo no sector industrial e corporativo. As empresas do estado reavivaram grande parte dos investimentos, o sector de imóveis já começou a subir e também os fabricantes começaram a recuperar. Na China, mesmo que o sector privado tenha certas dificuldades em voltar ao seu normal, o peso na economia das empresas do estado irá facilitar que a economia arranque com maior facilidade"
Se não conseguiu assistir em direto, pode visualizar o seminário abaixo: