A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários revelou os dados relativos ao último mês de 2017, num relatório que dá conta que o valor sob gestão dos organismos de investimento coletivo em valores mobiliários registou um crescimento de 1,4%, ascendendo a 11.106,6 milhões de euros. Já o valor sob gestão dos fundos de investimento alternativo registou uma queda de 7,3%, fixando-se nos 1.185,4 milhões de euros.
Fonte: CMVM, dezembro de 2017
No que diz respeito ao valor das aplicações, nas ações de emitentes nacionais verificou-se um crescimento de 1,9%, enquanto que nas de emitentes estrangeiros o aumento foi de 1,8%. Do lado do valor das aplicações em dívida pública nacional registou-se um aumento de 13,5%, tendo aumentado 0,3% do lado da dívida pública estrangeira. O valor aplicado em obrigações de emitentes nacionais, por seu turno, aumentou também 0,3%, tendo recuado 0,6% nas de emitentes estrangeiros.
Fonte: CMVM, dezembro de 2017
Portugal cresce 6,3% enquanto destino de investimento
O Luxemburgo manteve-se como o principal destino de investimento dos fundos de investimento mobiliário, representando 17,6% do total. A Alemanha foi o segundo principal destino, com 14,4% do total, seguida do Reino Unido com 13,9%. Portugal foi o destino com maior variação mensal (6,3%), tendo representado 10,8% do total.
No que respeita a ações nacionais, o BCP voltou a ser o título que mais pesou nas carteiras dos fundos (12,9%), tendo registado um aumento de 4,8% no mês de dezembro. Imediatamente a seguir terminaram a Sonae SGPS, cujo valor nas carteiras dos fundos cresceu 1,8%, e a Galp, que voltou a recuar, desta feita em 3,8%.
A LVMH Moet Hen., a Royal Dutch Shell e a Siemens foram os principais títulos da União Europeia nas carteiras dos fundos de investimento, enquanto que a Apple, a Microsoft e a Visa foram os principais títulos fora da União Europeia.
Fonte: CMVM, dezembro de 2017