Dados da APFIPP mostram que o investimento direto nesta classe de ativos decresceu em favor do investimento em veículos de terceiros.
Dados divulgados pela Associação Portuguesa de Fundos, Pensões e Patrimónios (APFIPP), mostram que os montantes geridos pelo agregado das entidades gestoras de patrimónios, suas associadas (91,3% do mercado nacional, com base em dados da CMVM), decresceu ligeiramente em setembro (-0,319%), muito embora o ano de 2019 tenha sido muito positivo para os ativos sob gestão. Nos primeiros nove meses do ano estes cresceram 4,2% ou um montante absoluto de 2.457 milhões de euros.
Face aos valores que se verificavam no final de 2018, os maiores crescimentos verificaram-se nas rubricas de dívida pública e fundos mobiliários, cujo peso na carteira cresceu em detrimento de classes de ativos como as ações, obrigações corporativas, fundos imobiliários e liquidez.
Dentro da alocação a veículos de investimento geridos por terceiros, no entanto, observamos um crescimento dos ativos em fundos nacionais, nas diferentes classes de ativos, bem como um crescimento significativo, de mais de 60% ou 1.059 milhões de euros, na rubrica de fundos de obrigações estrangeiros. O total de ativos em fundos mobiliários cresceu 942 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano.